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Empaer produz mudas de mogno africano e plantas nativas para arborizar diversas áreas de MT

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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assitência e Extensão Rural (Empaer) vai produzir 200 mil mudas de mogno africano e outras espécies nativas e de reflorestamento para arborizar diversas áreas no estado. Já foram produzidas 4,5 mil mudas de ipês e, até o final de novembro, serão outras 30 mil mudas de mogno africano.

Boa parte dessas mudas será para arborizar o Parque Novo Mato Grosso, localizado na MT-251 (Rodovia Emanuel Pinheiro – Estrada de Chapada).  Com área total de 300 hectares, o local será um dos maiores espaços multieventos da América Latina.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, destaca todo trabalho da Empaer em fomentar a produção de mudas de citrus, banana, forrageiras, entre outras direcionadas à agricultura familiar. Essas mudas serão comercializadas junto a produtores rurais, além de reflorestar áreas degradadas e matas ciliares.

“Estamos atendendo a uma solicitação do governador. É uma meta ousada, mas estamos trabalhando para finalizar essa produção até novembro de 2023. Essas mudas serão usadas em diversas áreas no Estado, principalmente naquelas que precisem ser reflorestadas”.

Renaldo lembrou ainda a recente parceria com a Prefeitura de Alto Paraguai na produção de mudas de ipês de várias cores que irão arborizar as vias públicas da cidade. “Será um projeto de educação ambiental envolvendo a comunidade”.

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Uma equipe do Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia de Sinop (CRPTT) está trabalhando desde o mês de agosto na produção das mudas de mogno africano.

O coordenador do espaço, Wanderley da Conceição Araujo, explica que as sementes foram adquiridas de um viveiro de Sinop e estão com uma boa germinação, cerca de 85%. Ele explica que nessa primeira entrega, as mudas estão com três meses e meio e podem esperar até quatro meses para serem plantadas. “A germinação foi considerada um sucesso, com poucas perdas e a maioria das sementes vigaram”, ressaltou.

“É trabalhoso, mas, imaginar essas mudas se tornando lindas árvores em um parque que irá beneficiar tantos mato-grossenses, é recompensador”, completa.

Mogno africano

Segundo o livro da Embrapa Floresta – Mogno Africano (Kahya spp), os cultivos de mogno africano no Brasil, (K. anthotheca, K. grandifoliola, K. ivorensis e K. senegalensis) têm crescido de forma significativa nos últimos anos. Estima-se que a área plantada em território brasileiro já tenha ultrapassado 37 mil hectares em 2018, o que torna o Brasil, muito provavelmente, o maior plantador desse gênero, seguido da Austrália com 14 mil hectares de K. senegalensis. Em geral, esses plantios ainda não alcançaram a idade final de corte nem escala de produção elevada. A inserção de produtores no segmento de produção de madeira de maior valor agregado tem consistido em alternativa para diversificação da atividade agrícola, com geração e maximização da renda, além de recuperação de áreas degradadas.

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Parque Novo Mato Grosso

A área do parque está localizada entre a MT-010 (Rodovia Helder Cândia), que liga Cuiabá ao Distrito de Nossa Senhora da Guia, e a MT-251. O espaço foi doado pelo Grupo Bom Futuro, após chamamento público feito pelo Governo de Mato Grosso.

As obras no parque e das atrações serão realizadas por meio de licitações distintas, conforme especificação de cada atrativo. Após a conclusão, ainda sem data prevista, o espaço será gerido pela iniciativa privada, em regime de concessão.

Foto: Empaer

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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