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Empaer vai comercializar alevinos de tambacu e tambatinga para criação em cativeiro

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Na Estação de Piscicultura da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural), localizada em Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), serão comercializados, na segunda quinzena de fevereiro, alevinos de tambacu e tambatinga para recria e engorda em cativeiro. A venda será apenas uma vez por semana – na sexta-feira, entre 07H30 e 15 horas.

O chefe da Estação, Antônio Claudino da Silva Filho, explica que os piscicultores interessados em adquirir cinco mil unidades de alevinos estão sendo orientados a fazer reserva antecipada, já que a procura é grande.

“Os interessados podem agendar pelos telefones (65) 9606 0281/ 9973 5425.  Os alevinos são transportados em embalagens plásticas, com oxigênio, e podem permanecer embalado por no máximo cinco horas. O pagamento é feito na retirada do produto e o transporte é por conta do comprador”, detalha.

A previsão é de venda durante quatro meses (entre fevereiro e maio). Com matrizes das espécies de tambaqui, pacu e pirapitinga, Antônio Filho esclarece que as matrizes foram produzidas na própria estação.

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“São de qualidade e isentas da doença Lernia (Lernaea cyprinacea), um ectoparasita ou parasita externo de peixe, que fixa na musculatura, causando lesões, aparecimento de infecções secundárias, mortalidade e redução da taxa de crescimento e na reprodução em peixes adultos”, destaca.  

Os alevinos são transportados em embalagens plásticas com oxigênio

A Empaer prioriza o atendimento aos agricultores familiares e disponibiliza, no momento da compra, toda tecnologia de reprodução com informações desde o momento da soltura dos alevinos nos tanques ou represas até o abate.

Segundo Antônio Filho, outros pontos importantes para a criação em cativeiro são manejo, alimentação e nutrição, qualidade e oxigênio da água, temperatura e densidade por metro quadrado. No período de 10 a 11 meses, os peixes estarão prontos para o abate e podem atingir o peso de 1,6 quilo.

 “Há mais de 40 anos, a estação de piscicultura da Empaer produz alevinos de qualidade para os produtores rurais a preços acessíveis e com as orientações técnicas necessárias para o bom andamento da criação. Acredito que, em meados de fevereiro, estaremos atendendo os agricultores da Baixada Cuiabana e outras regiões, finaliza.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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