MATO GROSSO
Empresário lidera roubos de Hillux em Cuiabá; vítimas têm prejuízo de R$ 24 milhões
MATO GROSSO
Um dos alvos da Operação Kuron,
deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-
feira (15), é o dono de uma distribuidora de
bebidas conhecida como “Toda Hora
localizada na Avenida Beira Rio, em Cuiabá.
Dhiego Santana César é apontado como
líder da quadrilha investigada pelo furto de
pelo menos 80 caminhonetes Hilux na
Baixada Cuiabana causando um prejuízo
estimado de R$ 24 milhões às vítimas.
Um membro da quadrilha permanece
foragido. “Nesse local, o alvo foi preso no
ano retrasado, em 2021, com 15 quilos de
drogas. Desde aquela época, ele era
registrado como o dono da distribuidora e até
o momento ainda consta ele como
proprietário. Então, foi feito uma busca lá”,
disse o delegado.
Conforme o delegado, os furtos dos veículos
eram realizados em regiões nobres da
capital e região metropolitana. Os alvos eram
carros estacionados na rua e os crimes eram
praticados preferencialmente durante a
madrugada.
Os criminosos utilizavam clones de chaves
para poderem furtar os veículos.
“Esses
veículos estavam tendo diversas
destinações, inclusive um carro foi
apreendido em Mato Grosso do Sul com 500
quilos de drogas. Foram 80 furtos registrados
no ano passado. Cada veículo equivale a R$
300 mil chegando ao prejuízo de R$ 24
milhões aos donos” afirma Edson Teixeira.
Ainda conforme o investigador, outros 40
veículos foram furtados somente neste ano.
Quinze dessas ocorrências foram associadas
ao grupo alvo da operação.
“Não iremos
parar até responsabilizar todos aqueles que
estejam tirando a tranquilidade de cada
cidadão da região metropolitana de Cuiabá e
Várzea Grande”, completou o delegado
Gustavo Garcia.
Todos os alvos já tinham passagens pela
Polícia por outros crimes, como tráfico de
drogas, furto e roubos.
FOLHA MAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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