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Empresários do ramo do agronegócio apostam em transporte aéreo próprio

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Encurtar as distâncias se tornou primordial desde a pandemia do coronavírus há quatro anos. Para quem atua em lugares longínquos essa necessidade ficou ainda mais latente. É o caso dos produtores rurais mato-grossenses que têm investido na compra de aviões para ir às suas fazendas e a outros compromissos, de forma mais célere. Para tanto, o investimento em aeronaves próprias tem sido uma solução.

Atualmente, dois modelos são os carro-chefes da importadora WM Trading e que atendem a essa demanda mato-grossense: o King Air 260 e o King Air 360, aeronaves que prezam pelo conforto, enquanto percorrem grandes distâncias.

O King Air é um avião robusto e tradicional que completou 60 anos em 2024 e, agora, traz para o mercado o que há de mais tecnológico: como os sistemas aviônico e autothrottle, que permite que todas as fases dos voos sejam automatizadas. Inclusive, é uma aeronave versátil que performa bem tanto nas pistas asfaltadas, quanto nas não-pavimentadas.

O modelo King Air 260 é um turboélice bimotor, com capacidade para o piloto e mais oito passageiros (ou piloto, copiloto e 7 passageiros), não precisa fazer simulador e tem a autonomia de viagem de 1.720 milhas náuticas, ou seja, 3185 km. Isso representa um voo de São Paulo a Salvador sem parar.

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Já o modelo King Air 360 também é um turboélice, mas com uma seção a mais, assim, é possível ir até 11 pessoas na viagem (1 piloto mais 10 passageiros ou uma dupla como tripulação e os demais, passageiros). Com as altas temperaturas em Mato Grosso, dois diferenciais chamam a atenção nesse modelo: o ar-condicionado elétrico, que permite a refrigeração da aeronave em solo, e a pressurização digital.

O 360, devido ao seu porte, é obrigatório que os pilotos possuam experiência no simulador. Contudo, mesmo com a sua capacidade máxima de passageiros, combustível e carga ainda é capaz de sobrevoar 1.806 milhas náuticas. É como uma viagem de 3.345 km, partindo de São Paulo até Manaus.

Os feedbacks recebidos para essas aeronaves são positivos e demonstram que vale a pena o investimento. Para quem pretende fazer um investimento como este, deve ficar atento ao modelo e procurar uma empresa de confiança. As demandas continuam em alta e há, inclusive, fila de espera.

WM Trading

A WM Trading é uma empresa, fundada em 2004, especializada em entregar de forma planejada e detalhada o melhor projeto de importação, com desenho tributário especializado e gestão da importação inteligente.

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A companhia tem presença em 15 estados brasileiros e uma filial no Panamá. Além disso, a WM possui todas as certificações no MAPA, ANVISA ou ANP necessárias para concluir nacionalizações.

E ainda reúne, em seu portfólio de negociação sete benefícios fiscais em seis estados diferentes para reduzir as alíquotas de ICMS e os custos logísticos enfrentados.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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