MATO GROSSO
Encontro da CIB realizado pela Setasc reúne municípios em prol da assistência social
MATO GROSSO
A secretária interina da Setasc e coordenadora da CIB/SUAS, Grasielle Bugalho, destacou a importância da realização da CIB como um espaço de discussão sobre os diversos temas relacionados à assistência social nos municípios, com a presença de gestores e trabalhadores nas discussões, negociações e pactuações entre o Estado e municípios para a operacionalização do SUAS.
“Quero agradecer a presença de todos os municípios e toda a equipe da Setasc. Eu sempre digo que tanto a Setasc quanto a Unaf são uma só e que ninguém fez nada sozinho. O reajuste do cofinanciamento é uma grande conquista para os municípios, agradeço o Governo do Estado que hoje vive um novo momento fiscal e pode atender o nosso pedido, porque tem condições financeiras. Quando fui primeira-dama de Cuiabá, não tive acesso a esse recurso tão importante para auxiliar na assistência social. Obrigada secretária Grasielle pela parceira, você está fazendo um trabalho excelente e desenvolvendo coisas que estavam apenas no papel. Estou muito orgulhosa”, declarou a primeira-dama de MT.
Na oportunidade, a secretária Grasielle também agradeceu a presença da primeira-dama de MT, Virginia Mendes, no evento.
“É muito gratificante tê-la conosco e em nome da Setasc, eu gostaria de agradecer a senhora publicamente pela confiança. Na primeira reunião que tivemos este ano, nós compactuamos o novo cofinanciamento do Estado de Mato Grosso, com a colaboração dos municípios e hoje, temos o maior cofinanciamento da história. É um aumento de mais de 300%, fomos de R$ 9 milhões para R$ 28,3 milhões. E a gente que acompanha o seu trabalho no governo, sabe o quanto trabalhou para que isso fosse possível junto com o nosso governador”, disse Grasielle.
Ela ainda ressaltou a participação e parceria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE/MT) na reunião.
“Ter hoje a presença do TCE, sendo representado pelo conselheiro Guilherme Maluf é especial, porque isso mostra a preocupação do Tribunal. Não somente com o olhar da fiscalização, mas no acompanhamento e no monitoramento da Comissão Permanente da Assistência Social e da Saúde. Para os municípios é uma segurança, afinal, o nosso grande objetivo é levar uma política pública de qualidade para atender as pessoas em extrema vulnerabilidade no nosso estado”, afirmou a secretária.
A coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Nossa Senhora do Livramento, Gleydsone Lourdes da Silva, afirmou que é de suma importância representar o município na CIB.
“Estar presente e poder levar conhecimento para o meu município, que é classificado como de Pequeno Porte 1, é oportuno em ter o contato com outros municípios e conhecer a realidade deles, identificando aquelas situações que são semelhantes à nossa. Além disso, gratificante por aumentar conhecimentos na área que eu posso tá levando melhoria para a minha equipe”, disse.
Para a coordenadora da Proteção Social Especial de Nova Mutum, Belenite Maria Frozza, os assuntos tratados na CIB são de extrema importância para os municípios e a participação é fundamental para que tanto município e Estado possam trabalhar alinhados.
“Essa interlocução é de extrema importância com o protagonismo da Setasc, fortalecendo os municípios para que a gente possa fazer cada dia mais e melhor com a política de assistência desse país. E a ampliação no valor do cofinanciamento possibilita melhorar os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos nos municípios” contou.
A gestora municipal de Barão de Melgaço, Mariana da Silva, ressaltou que o município volta com significativas trocas de experiências. “A gestão estadual está de parabéns. Saímos daqui hoje com muita bagagem, trocas com os colegas de outros municípios e de conhecimento passado pela Setasc, que irão auxiliar em nosso trabalho”, pontuou.
A 2ª Reunião da CIB teve como principais pontos de discussão o Cofinanciamento Estadual, as demandas do Sistema Único de Assistência Social Escritório Social, a Intersetorialidade entre os Serviços Socioassistenciais e o Programa SER Família, o Perfil SUAS dos municípios de Mato Grosso, as ações de capacitação desenvolvidas pelo Centro de Formação e Atualização dos Profissionais do SUAS (Escola do SUAS/MT) e o lançamento do Caderno de Orientação Técnica para utilização de recursos do Cofinanciamento Estadual do SUAS de Mato Grosso.

CIB
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB) é uma instância colegiada, paritária, de negociação e pactuação de gestores municipais e estadual como forma de viabilizar a implementação da Política Nacional de Assistência Social quanto aos aspectos operacionais de gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no âmbito estadual.
A CIB é constituída por 12 membros titulares e 12 membros suplentes, sendo seis indicados pelo órgão gestor estadual da Política de Assistência Social, Secretaria de Estado de Assistência Social e seis representantes dos municípios indicados pelo Colegiado de Gestores Municipais de Assistência Social (COEGEMAS) ou equivalente, observando a representação regional e porte dos municípios, de acordo com o que estabelece a Norma Operacional Básica (NOB/SUAS/2012).
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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