MATO GROSSO
Encontro da Secel reúne cerca de 100 representantes municipais da cultura no Cine Teatro
MATO GROSSO
O secretário da pasta, Jefferson Carvalho Neves, abriu o evento e destacou a retomada do Ministério da Cultura, neste ano, como uma das vitórias do setor, uma vez que o órgão centraliza a pauta e atua com as gestões estaduais pelo desenvolvimento do setor. “Este encontro é um momento importante para planejarmos, alinharmos estratégias e viabilizarmos os projetos. Temos uma gestão estadual que valoriza a cultura e não vamos medir esforços para que os recursos cheguem aos municípios e, consequentemente, aos trabalhadores da cultura”, disse.
Na ocasião, o adjunto de Cultura, Jan Moura, detalhou os requisitos necessários para que os municípios consigam ser contemplados pelos recursos da Lei Paulo Gustavo.
“É fundamental que os municípios já tenham representação do Sistema Estadual de Cultura, uma vez que todos os recursos serão direcionados via Fundo Municipal. Já temos experiência com a Lei Aldir Blanc, a Lei Paulo Gustavo traz algumas mudanças, mas contem conosco. Vamos trabalhar juntos para que todos os municípios interessados estejam aptos a receber esses investimentos”.
Jan também trouxe informações aos gestores municipais sobre a realização das conferências municipais, que antecedem à estadual. E orientou aos gestores para esperar a publicação dos eixos temáticos pelo Ministério da Cultura, garantindo que o evento local esteja alinhado ao nacional. Vale lembrar que as conferências são instâncias (municipal, estadual e nacional) de debate e proposição de diretrizes para as políticas públicas, e garantem a participação da sociedade na elaboração de projetos e ações.
O deputado Alberto Machado também participou do evento e reforçou a sua representação pela cultura e pelo esporte na Assembleia Legislativa. “Estou à disposição de todos que trabalham pela cultura e pelo esporte. Essas duas áreas são minha prioridade para que possamos avançar em políticas públicas permanentes”, destacou.
Além da Lei Paulo Gustavo e Conferências de Cultura, gestores e equipe técnica da Secel apresentam o planejamento da Secel para 2023. De acordo com Jan, um dos focos e principais desafios para este ciclo será viabilizar políticas regionalizadas de fomento, considerando as distâncias territoriais e diversidade cultural de Mato Grosso.
A Secel realizou nos últimos dias a primeira reunião ordinária do Conselho Estadual de Cultura (CEC), cuja pauta também trouxe a Lei Paulo Gustavo e Conferências de Cultura para o debate. O vice-presidente do CEC, Adnilson Lara (DJ Taba), representou o colegiado no Encontro de Gestores e destacou a importância de uma atuação em parceria com a Secel. “Além de fiscalizar, temos que estar próximos para fomentar políticas públicas que atendam às necessidades da população e dos trabalhadores da cultura”.
Nesta terça-feira (07.03) acontece a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), das 8h30 às 12h, também no Cine Teatro Cuiabá. Com uma pauta semelhante a do Encontro de Gestores, os membros da CIB irão receber o mesmo alinhamento de informações e deliberar sobre a eleição do novo coordenador da equipe.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO3 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO2 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL3 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO6 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS6 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama
-
ARTIGOS6 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro