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Encontro na Casa de Cultura aborda olhar de Silva Freire para as crianças e a cidade

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O quinto encontro da atividade “Conversas ao Pé do Cajueiro”, que integra a programação mensal da Casa de Cultura Silva Freire, tem como tema “As crianças e a cidade: mediações a partir de Silva Freire”. A reunião ocorre nesta terça-feira (28.02), a partir das 17h, na sede da Casa de Cultura, e será transmitida ao vivo no YouTube.  

A iniciativa, que tem incentivo do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), dessa vez reúne entusiastas da obra de Silva Freire para pensar, do viés ambiental, a responsabilidade que temos com as gerações futuras.

O encontro tem como referência um dos poemas mais celebrados do poeta Benedito Sant´Ana Silva Freire, o “Canto-murmúrio Para Minha Cidade”. Nele, Silva Freire coloca as crianças na centralidade ao elencar a relação amistosa que mantêm com a cidade e as pessoas que vivem nela. Utilizando recursos lúdicos, aponta de maneira implícita de quem verdadeiramente é a responsabilidade pelas mazelas decorrentes da omissão no cuidado com a natureza e o patrimônio.

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Sob mediação da professora e filósofa Maurília Valderez do Amaral, essa edição conta com a presença da professora e doutora em Educação (UFMT) Daniela da Silva Freire Andrade, da professora doutora especialista em Psicologia histórico-cultural (UFMT), Jane Cotrin, e do professor doutor especialista em Geografia da Infância (UFJF), Jader Lopes.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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