MATO GROSSO
Encontro nacional de gestores das Polícias Civis debate tecnologia e inteligência em Mato Grosso
MATO GROSSO
Novos sistemas e investimentos nas áreas de tecnologia e inteligência estão entre os principais temas abordados no Encontro Nacional de Tecnologias e Inteligência para Líderes Gestores da Polícia Civil, que reúne delegados-gerais, diretores de inteligência, assessores e chefes de tecnologia da informação (TI), das Polícias Civis de todo o país.
O encontro, promovido pela Polícia Civil de Mato Grosso e Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizado nesta segunda e terça-feira (28 e 29.11), em Cuiabá, busca fomentar o desenvolvimento tecnológico e a parceria entre as instituições em um busca de melhores soluções para as Polícias.
O delegado-geral de Mato Grosso, Mário Dermeval Resende, destacou que o evento é um marco para as Polícias Civis brasileiras, que buscam trazer inovações de mercado, assim como a troca de conhecimentos e experiência que possam auxiliar os trabalhos de Polícia Judiciária. Um exemplo é o sistema de cartas precatórias desenvolvido em Mato Grosso, que será apresentado aos demais estados do país.
“É um momento muito mais para integração dos atores de todos estados e a concatenação dessas ideias. Hoje disponibilizaremos aos demais estado sistema de formatação de cartas precatórias, que vai permitir que as Polícias trabalhem dentro de plataformas únicas que permitam que as Polícias se desenvolvam dentro uma mesma linguagem”, disse.
O governador Mauro Mendes prestigiou o evento e destacou que Mato Grosso ganha lugar de destaque ao sediar o encontro que reúne delegados-gerais, técnicos de TI e gerentes de inteligência em busca de aprimorar os trabalhos das Polícias Civis no esclarecimento de crimes.
“Eu como cidadão gostaria que crimes não acontecessem ou diminuíssem muito, mas, enquanto isso não acontece, nós temos que executar esse papel, dando a resposta para a sociedade, promovendo um ambiente de segurança. O Governo de Mato Grosso tem feito importantes investimentos na área de infraestruturas de suas Polícias, na área física, em prédios, armamentos e tecnologia para que todos os nossos profissionais possam desenvolver um serviço melhor e com isso criar um ambiente de segurança pública eficiente aos cidadãos” destacou.
A secretária de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen), Ana Cristina Santiago, pontuou que um dos eixos de financiamento do Grupo Nacional de Segurança Pública é a valorização dos profissionais com a fomentação ao estudo, capacitação e pesquisa.
“Estamos em um ambiente com profissionais qualificados com o maior conhecimento de Polícia Judiciária do país, assim como profissionais de inteligência e de tecnologia, traçando o caminho para trazer os melhores resultados para a sociedade”, disse.
Para o delegado-geral do Distrito Federal, Robson Cândido, a Polícia Civil de Mato Grosso surpreendeu com a grandiosidade do evento, que marca os últimos quatro anos de gestão de grande parte dos presentes.
“É sempre muito bom encontrar com pessoas que tenham a capacidade técnica de difundir o conhecimento, principalmente em áreas tão importantes para as Polícias Judiciária, justamente pela questão da capilaridade do crime hoje, que transcende as redes sociais e usa-se muita capacidade tecnológica. Temos que trabalhar para sempre estarmos à frente”, disse.
A realização do evento contou com apoio das empresas Stelmat; Berkana; Futura; Tech Biz; Cellebrite; Agora; Wecom; Hikvision; Huawei; Hex 360; Digitro; MY; Cognyte; Assa Abloy; Fortinet; Ntsec; Veritas; Titania Telecom.
Fonte: GOV MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
-
MATO GROSSO4 dias atrás
CONCEEL-EMT reforça orientações sobre a nova identificação das Unidades Consumidoras
-
MATO GROSSO3 dias atrás
Utilização de veículos como pagamento de imóveis se torna opção de mercado em Cuiabá
-
GERAL4 dias atrás
TNT Energy Drink acelera a expansão no universo do basquete com embalagens exclusivas temáticas da NBA no Brasil
-
MATO GROSSO19 horas atrás
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
-
ARTIGOS18 horas atrás
Tecnologia, ciência e humanização: o tripé da medicina do futuro
-
ARTIGOS18 horas atrás
Especialista em diagnóstico por imagem explica como a biópsia guiada contribui para o tratamento precoce do câncer de mama