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Encontro realizado pela SES-MT e UFRN discute ações educacionais na saúde

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A Escola de Saúde Pública, ligada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), e Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) realizaram um encontro focado em debates sobre educação profissional na saúde, pesquisa e inovação para a consolidação do Plano de Desenvolvimento Institucional, executado em prol do Sistema Único de Saúde (SUS), nessa terça e quarta-feira (9 e 10.04), no auditório de convenções da Fecomércio, em Cuiabá. 

O evento “Diálogo Reflexivo com foco na Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação” contou com a participação de representantes das entidades nas palestras e debates, apresentadas pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN.

A diretora da Escola de Saúde Pública de Mato Grosso, Silvia Tomaz, afirmou que o encontro é uma forma de reforçar a importância da educação como ferramenta de pesquisa, desenvolvimento e inovação da área.

“A educação vai muito além de uma sala de aula, é uma forma de dialogar através de ações voltadas à Escola de Saúde Pública e avançar em pesquisa e tecnologia. Esse encontro promove a mobilização para pesquisa, que pode ser desenvolvida no SUS através da imersão na Educação e demais áreas técnicas. Isso nos possibilita visualizar as situações epidemiológicas do estado e onde nós podemos traçar diretrizes estratégicas”, pontuou. 

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Silvia ainda destacou a atuação do Estado junto aos profissionais, investindo no avanço dos estudos e na formação profissional, de forma a também contribuir com a pesquisa e com a possibilidade de patentear testes em parceria com o laboratório. “É um momento histórico de avanço nesses três pilares que abrangem a educação, tecnologia e a pesquisa no SUS”, completou. 

Para o doutor Ricardo Valentim, diretor executivo do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN, Mato Grosso tem se destacado no diálogo e fortalecimento da educação e saúde.

“Mato Grosso está apostando em um dos pilares mais importantes da sociedade, que é a Educação. Nós não podemos falar de transformação digital da saúde e de outros fatores importantes sem levar em consideração o impacto da educação, que é uma estratégia fundamental para a transformação da Saúde no estado”, destacou.

Segundo o doutor, ambos os temas têm uma representatividade muito grande no sistema de saúde, operando na economia, no desenvolvimento social e na sustentabilidade do SUS. Para ele, a inovação nesta área não se faz com tecnologia de alto custo, mas sim com o reconhecimento dos problemas no campo de trabalho e o desenvolvimento da assistência e cuidados aplicados.

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AvaSUS

O encontro ainda apresentou uma nova ferramenta formativa para contribuir com o ensino, qualificando e impulsionando a formação dos profissionais e trabalhadores da saúde. O AvaSUS (Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS) é uma plataforma de Educação à Distância do Ministério da Saúde, que foi implementada recentemente em Mato Grosso e passa a oferecer cursos de qualificação e atualização para os trabalhadores e profissionais de Saúde no estado.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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