MATO GROSSO
“Equipe bem treinada pode atender ocorrências com mais eficiência”, afirma comandante do Corpo de Bombeiros
MATO GROSSO
“O Governo de Mato Grosso tem a preocupação de capacitar seus servidores, com grandes investimentos em cursos como este. Ao ter uma equipe bem treinada, o Corpo de Bombeiros pode atender ocorrências com muito mais eficiência em todo o Estado. O curso que se encerra nesta sexta-feira visa melhorar especificamente nossos atendimentos de primeiros socorros”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Alessandro Borges.
Com um mês de duração, o 6º Curso de Atendimento Pré-Hospitalar teve início em junho e durou quatro semanas. Já a ação que marcou seu encerramento simulou uma explosão no shopping com vítimas fatais e sobreviventes. Cada uma das equipes do curso fez o atendimento pré-hospitalar e direcionou as vítimas para as viaturas e helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer), conforme a gravidade dos ferimentos, simulados por meio de maquiagens e próteses. No total, 27 alunos do curso participaram.
“Esse treinamento tem como objetivo criar um cenário para que os alunos possam colocar em prática todo conhecimento adquirido ao longo do curso. Entendemos que, quanto mais treinamentos a corporação realizar, melhor estaremos capacitados para atender a sociedade mato-grossense, e este cenário realista garante que bombeiros prestem depois o melhor atendimento aos mato-grossenses”, afirmou a major Marielle, coordenadora do curso.
Aluno do curso, o soldado Assunção ressalta que as principais noções de primeiros socorros são aprendidas durante a formação de bombeiro, mas que participar de uma simulação tão real garante que os bombeiros entendem a fundo como devem se comportar e o que fazer durante o atendimento de uma ocorrência.
“O aprendizado proporcionado por este curso é de extrema importância para nós, do Corpo de Bombeiros e demais forças de segurança. Com este simulado, pudemos sentir na pele como seria uma ocorrência dessa magnitude. Participar deste curso especializado é garantir o salvamento de mais vidas”, afirmou o soldado.
Estudante de técnica em enfermagem, Amanda Pacheco foi uma das alunas do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) que participou como vítima da simulação. Ela afirma que, com a experiência, pode ter a certeza de que o Corpo de Bombeiros está altamente preparado para salvar vidas.
“Foi uma experiência excelente. Abracei essa oportunidade com unhas e dentes. Me caracterizei e fui afundo. Se no ano que vem tiver novamente, quero participar mais uma vez. Ali me senti realmente como uma vítima bem socorrida pelo Corpo de Bombeiros. Ficou claro que os bombeiros estão preparados para salvar vidas”, disse Amanda.
O comandante-geral dos Bombeiros explica que a capacitação se torna ainda mais necessária aos militares porque o atendimento pré-hospitalar é o serviço mais prestado pela corporação. Anualmente são mais de 35 mil ocorrências.
“É o serviço com o maior número de atendimentos, como acidentes de veículos e fogo. Esse é o nosso dia a dia, por isso uma capacitação como essa se torna tão importante, não só para a corporação como também para a população mato-grossense”, afirmou.
Superintendente do Shopping Pantanal, César Moraes explicou que o empreendimento é parceiro do Corpo de Bombeiros e reconheceu que ações como essa são fundamentais para capacitar a equipe interna da unidade.
“Um bom atendimento só acontece com treinamento. Temos o hábito, em parceria com o Governo do Estado, de simular uma situação como essa que pode vir a ocorrer dentro de um shopping. Esse treinamento dá tranquilidade para lojistas e consumidores e ajuda a salvar vidas”, afirmou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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