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Equipe da Seduc participa da maior exposição de Educação Tecnologia da América Latina

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Um grupo de profissionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) participou nessa terça-feira (09.05), no Transamérica Expo Center (São Paulo), da abertura da Bett Brasil 2023. Um dos objetivos do evento, que vai até o dia 12, é promover o debate sobre o uso da tecnologia na educação e como ela pode ser utilizada para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. A Bett visa inspirar, discutir o futuro do segmento e o papel da tecnologia e da inovação na formação de educadores e alunos.

Nesta edição da Bett Brasil, as atividades da agenda de conteúdo programada para os quatro dias serão desenvolvidas a partir da temática principal “Educação e Trabalho para Novos Futuros”. “Este tema foi escolhido em reconhecimento à necessidade de desenvolver soluções que integrem a educação, com arcabouço pedagógico que contemple também novas tecnologias e inovações.

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a Bett Brasil é atrativa sob vários aspectos, além de ser a maior exposição de Educação e Tecnologia da América Latina. ”É um espaço para promover conexões e se conhecer o que há de mais moderno em recursos pedagógicos e de gestão educacional”, analisou, reforçando a intenção é conhecer novas ferramentas que possam impactar e melhorar os resultados do ensino e aprendizagem.

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Para ele, trata-se de uma oportunidade única para dialogar e trocar experiências com educadores de mais de 20 países, ampliando a rede de colaboração na comunidade educacional. “Muitas das tecnologias apresentadas aqui já são empregadas em Mato Grosso. Isso prova que o Governo do Estado está no caminho certo para alcançar a meta de estar entre as cinco educações públicas mais bem avaliadas no país até 2032”, completou.

Antenada com as novas tecnologias educacionais, a equipe da Seduc irá visitar mais de 280 expositores e conhecer produtos, serviços e soluções inovadoras que devem chegar às salas de aula de todo o país nos próximos anos. “Vivenciamos aqui uma experiência educacional que reafirma tudo o que já fazemos desde 2019 e também dentro das trinta políticas públicas do Projeto Educação 10 Anos”, analisou o secretário-adjunto Executivo, Amauri Monge Fernandes.

Pode levar secretários-adjuntos e profissionais da educação para ter acesso a esse universo de novidades é, para Amauri, uma forma de fortalecer o diálogo e a colaboração. “Tudo aqui é transformador e, ao mesmo tempo, inspirador. Os painéis e palestras técnicas materializam a visão de que a educação deve ser empreendedora e protagonista. Tudo isso sem perder o foco no desenvolvimento de professores, gestores e demais profissionais capazes de atuar na complexidade desse universo contemporâneo”.

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Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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