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Equipe define diretrizes para edição 2023 do TCE/Bis – Boas ideias e soluções

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As diretrizes para a edição 2023 do Concurso TCE/Bis – Boas Ideias e Soluções, foram discutidas durante a primeira reunião com a equipe de apoio. Nesta quarta-feira (19), 12 representantes de diferentes setores do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) apresentaram sugestões e trataram sobre ajustes na minuta e cronograma da premiação.

De acordo com a técnica de controle público externo, Carmem Lúcia Araújo, o momento de receber ideias e propor eventuais ajustes, vai ao encontro da proposta. “A reunião atende a um objetivo do concurso, que é justamente ouvir e valorizar os servidores. A adesão é grande e todos ficam animados em trazer sugestões”, explica.

Embora ainda esteja em processo de elaboração, o cronograma das etapas, que incluem o período de inscrição, avaliação e triagem dos projetos inscritos, já estabeleceu que a premiação dos vencedores acontecerá no final de outubro, quando serão comemorados os 70 anos da Corte de Contas.

“Esta equipe de apoio vai fazer mais uma reunião para validar as propostas e depois será publicada uma portaria sobre o lançamento do Concurso, que será levada à sessão plenária. A partir daí vamos reforçar a divulgação e convidar os servidores para que se inscrevam”, explicou Carmem Lúcia.

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Composto por duas categorias, o TCE/Bis incentiva práticas inovadoras e garante que os melhores projetos sejam efetivamente implementados, melhorando a prestação de serviço e a entrega de resultados à sociedade.

Foi o que aconteceu com uma das propostas vencedoras da última edição do concurso, o Painel Calculadora, apresentado pela Corregedoria Geral do TCE-MT e implementado pelo presidente, conselheiro José Carlos Novelli, no ano passado.  A ferramenta melhorou o fluxo dos processos, fortalecendo assim um dos pilares da gestão.

 

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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