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“Era um rapaz alegre, de bom coração e só queria viver”, lamenta tia de engenheiro morto com tiro na cabeça

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O assassinato do engenheiro agrônomo Afrelino Baptistella Júnior, de 34 anos, na noite dessa terça-feira (22), em Primavera do Leste (a 234 km de Cuiabá), surpreendeu amigos e familiares. Uma das tias de Júnior, como era chamado pelos mais próximos, afirmou que o sobrinho era alegre, de bom coração e tinha muita vontade de viver. O velório e o enterro de Afrelino serão realizados em Alto Garças, onde a família morava. 

Ao Olhar Direto, Aida Baptistella, contou que ainda não falou com o irmão, pai de Afrelino. Mas outro irmão que também mora em Primavera do Leste deu notícias sobre os pais do engenheiro. De acordo com ela, todos “estão dopados” e tentando digerir a notícia do homicídio. 

“Não falei com os pais dele ainda, porque estão dopados hoje. Vai ser no decorrer dos dias que vamos conseguir falar com eles. Meu outro irmão de lá disse que estão todos dopados, ninguém espera uma morte tão violenta. Mas, era um guri muito feliz e alegre”.

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Afrelino foi morto com tiros na cabeça depois de sair da academia, na avenida dos Lagos, em Primavera do Leste. No momento do crime, ele estava conversando com uma amiga, que é médica na cidade e foi atingida por um disparo no braço. 

Apaixonado pela mãe, o engenheiro tirou férias do trabalho na Cargill, na cidade, para acoampanhar o tratamento dela contra o câncer em São Paulo. 

“Um filho dedicado aos pais, a mãe dele está com câncer. Tirou férias para ficar com a mãe em São Paulo, procurou sempre ajudar as pessoas. Não tem nada de ruim para dizer dele. Uma pessoa boa de coração e feliz”. 

Uma das testemunhas ouvidas pela delegada Anamaria Machado Costa, plantonista responsável pelas investigações do homicídio, explicou que o depoimento dá indícios de que o crime tenha motivação passional. 

No entanto, o caso ainda está sendo investigado. Imagens de câmeras de segurança da região foram solicitadas e podem ajudar a identificar o suspeito. Na tarde desta quarta-feira (23), duas testemunhas seriam ouvidas. 

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De acordo com a delegada, a mulher que estava com Afrelino no momento do homicídio era apenas uma amiga. O engenheiro não era casado e não deixou filhos. O pai dele é natural do Rio Grande do Sul, onde parte da família ainda mora. 

FONTE/ REPOST: OLHAR DIRETO

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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