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Escola de Rondonópolis desenvolve laboratório maker com apoio da Fapemat

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O laboratório “Mão na Massa” da Escola Estadual Pindorama, em Rondonópolis, passa a desenvolver mais um projeto para ampliar o conhecimento dos alunos por meio da cultura maker. O novo projeto “Mão na Massa – Criando Autômatos”, tem como foco a criação de autômatos de madeira que recriam os movimentos de animais e fenômenos naturais por meio de engrenagens, alavancas, eixos e polias.

O laboratório maker é coordenado pelo professor de física Gabriel Victor Munhoz, e fomentado pelo Programa de Pesquisa e Inovação na Escola (PIE) do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (FAPEMAT). A escola inaugurou o espaço em julho do ano passado, quando iniciou o projeto “Mão na Massa – Cultura Maker na Educação”, que teve como objetivo principal montar um laboratório maker e criar kits educacionais, utilizando robótica e modelagem 3D.

Esses espaços de laboratórios Makers nas escolas, são voltados para que os alunos aprendam a transformar a teoria em prática, onde as ideias podem ser desenvolvidas e construídas por meio de brinquedos, robôs, aplicativos, mostrando todo o potencial dos alunos através da criatividade.

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Os autômatos desenvolvidos são disponibilizados aos professores para serem utilizados em suas práticas pedagógicas, com ênfase nas disciplinas da área de ciências da natureza. Isso se deve ao fato de que os mecanismos utilizados na produção dos autômatos são objetos de conhecimento da disciplina de física.

Além da ampliação e aperfeiçoamento do laboratório maker, o projeto tem como objetivos específicos a criação dos autômatos de madeira e a publicação dos resultados obtidos em eventos regionais e revistas científicas.

Com a adição da ala de marcenaria ao laboratório maker, a expectativa é ampliar as possibilidades de desenvolvimento das práticas experimentais de física e matemática. Na segunda edição do projeto deste ano os estudantes terão oportunidade de vivenciar novas formas de ensino e aprendizagem, aplicando os conceitos estudados nos laboratórios e em salas de aula. Além disso, os professores contarão com novas ferramentas de ensino e aprendizagem.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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