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Escola Estadual 21 de abril promove conscientização contra a violência sexual

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Ações sobre o ‘Maio Laranja’ são realizadas durante todo o mês, para reforçar à população o combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes e dar visibilidade ao tema. Em Juína (733 km de Cuiabá no sentido noroeste), a Escola Estadual 21 de Abril promoveu uma semana de sensibilização sobre o assunto. Entre os dias 10 e 13, os estudantes da unidade escolar participaram de palestras, rodas de conversa e organizaram uma passeata de mobilização da comunidade.

Para ministrar as palestras, a psicóloga Aline Pereira da Silva buscou diferentes abordagens, de acordo com a faixa etária dos estudantes. O primeiro dia de atividades foi voltado aos alunos do 3° ao 6° ano do Ensino Fundamental, por meio de uma leitura dinâmica do livro “Pipo e Fifi – prevenção de violência sexual na infância”. Foram abordados conceitos básicos do corpo humano e como diferenciar toques de amor de toques abusivos.

Para reforçar as orientações, Aline trouxe bonecos e três tarjas nas cores verde, vermelho e amarelo. Conforme ela apontava para as partes dos corpos dos bonecos, utilizando as tarjas, os alunos respondiam se poderiam ou não serem tocadas.  

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“Tentamos abordar o assunto de forma lúdica com os estudantes do Ensino Fundamental. Foi interativo e eles aprenderam bastante. É imprescindível que as crianças saibam diferenciar onde podem ou não ser tocadas por outras pessoas. É mais uma forma de proteção e prevenção ao abuso”, ressaltou a diretora da unidade escolar, Raquel Queiroz

Com a participação do Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), no segundo dia, as turmas de 7°, 8° e 9° Ano do Ensino Fundamental foram sensibilizados sobre o conceito de abuso sexual, as formas de exploração sexual e os impactos na saúde mental das vítimas. Ademais, a palestra destacou o Disque 100, número direcionado para denúncias em caso de suspeitas desta violência e quais órgãos governamentais procurar em caso de atendimento.

Já com os estudantes do Ensino Médio, as orientações de prevenção ao abuso sexual foram feitas de formas diferentes. Uma caixinha com perguntas dos estudantes foi montada e dúvidas sobre o assunto foram sanadas, por meio de uma roda de conversa. Após o bate papo, os estudantes confeccionaram cartazes com frases de sensibilização e destaque ao Disque 100.

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A diretora destaca que os estudantes ficaram surpresos com as informações e acrescenta que a ação promovida pela escola poderá mudar a vida de muitas pessoas.

Como objetivo de mobilizar a comunidade, no último dia da programação, os estudantes, acompanhados da gestão escolar, organizaram uma passeata. Segurando flores amarelas artesanais, símbolo da campanha, e os cartazes confeccionados no dia anterior, o grupo percorreu as ruas do bairro Padre Duílio, no qual a escola fica localizada. Ao final do percurso, realizaram uma cerimônia de “plantação das flores” marcando as ações da semana.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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