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Escola Liceu Cuiabano retoma aulas presenciais com palestra do secretário de Educação

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A aula inaugural da Escola Estadual Liceu Cuiabano “Maria de Arruda Muller”, na tarde desta segunda-feira (07.02), em Cuiabá, contou com a presença maciça dos alunos, dando o tom de como está sendo a retomada da rotina estudantil na Rede Estadual de Ensino. O secretário estadual de Educação, Alan Porto, palestrou para o grupo, destacando as ações que envolvem todas as 701 unidades escolares.

“Vivemos um novo jeito de fazer educação em Mato Grosso. Investimos em materiais, equipamentos e treinamentos para que o ambiente escolar se tornasse o mais seguro possível”, ressaltou.

O secretário lembrou que uma das metas da Seduc é continuar orientando sobre os protocolos de biossegurança, além de monitorar de perto a rotina de todas as unidades. Segundo ele, estar atento em relação à Covid-19 é uma obrigação e determinação que envolve toda a esfera da Seduc, com apoio da comunidade escolar e dos pais.

Alan Porto observou que o sucesso desse novo momento deve-se ao cumprimento do planejamento estratégico e orçamentário da Seduc. “Em 2021 fizemos um grande investimento na modernização da infraestrutura das escolas, com aporte de R$ 315 milhões. Foram convênios, licitações de reformas e novas construções, o que proporcionou uma nova realidade nesse ano letivo”.

O Liceu Cuiabano, segundo Alan Porto, é uma das escolas beneficiadas com revitalização do espaço interno e externo, além das áreas destinadas ao esporte. “Em breve começaremos essas obras que eram esperadas há anos”, explicou.

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Outra grande expectativa dos professores, e também a novidade esperada pelos alunos, diz respeito a distribuição das apostilas do Sistema Estruturado de Ensino – material didático desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que começou nesta semana e deve se prolongar até o dia 25 de fevereiro por meio das Diretorias Regionais de Educação (DREs). “Estamos criando condições para que Mato Grosso figure entre as dez melhores educações do país nos próximos cinco anos”, ressaltou o secretário.

Entre as novidades estão aulas de Inglês para o Ensino Fundamental e Médio, apoio à consciência fonológica e sócio emocional, além do ensino sobre educação financeira. Tudo isso, aliado ao sistema composto por apostila, plataforma digital, aplicativo, avaliações semestrais, exercícios complementares, banco de perguntas e formação continuada dos professores com duração de 120 horas por ano. “Teremos formação continuada, quatro avaliações de aprendizado durante o ano e intervenções pedagógicas caso sejam necessárias”, completou.

O diretor do Liceu Cuiabano, Thiago Baldrighi, vê com otimismo as inovações implantadas pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Educação. Para ele, a comunidade escolar vai dar um importante passo rumo a um futuro promissor. “A geração de quem está na gestão da Seduc atualmente, vivencia uma oportunidade ímpar. Houve uma ruptura com o sistema que nos levou a uma posição desfavorável no Pisa, que é o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, para um novo sistema com grandes possibilidades”.

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Para o diretor, os novos investimentos pedagógicos, em infraestrutura e materiais, acenam para uma situação confortável de agora em diante. “Os alunos dessa geração vivem uma nova realidade com o advento da Internet. O que estamos fazendo hoje, nada mais é do que fazer parte desse futuro. Temos um novo modelo de inteligência emocional e de construção social. A Seduc enxergou essa realidade e rompeu com o modelo arcaico. O que virá pela frente será muito promissor, certamente”.

“Penso que esse ano será o da mudança. Precisamos melhorar as notas e recuperar a nossa capacidade de conhecimento por meio das aulas presenciais. A expectativa é grande e fico feliz por podermos revigorar o nosso sistema educacional”, comemorou Leticia Vitória, 14 anos, aluna do 1º ano do Ensino Médio.

“Com esse novo método, espero conseguir assimilar o que aprendi no ano passado. Estou vacinada e quero muito voltar às aulas presenciais”, emendou a estudante Vitória Soares, 15 anos, que também é do 1º ano do Ensino Médio.

A escola Liceu Cuiabano compeltou 142 anos de criação em dezembro de 2021.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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