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Escola quilombola de Nossa Senhora de Livramento inicia aulas de robótica

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Estudantes da Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição Arruda, localizada em Nossa Senhora do Livramento (MT), começaram nesta sexta-feira (25.08) a ter aulas do programa de robótica educacional SIMROBÓTICA, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc-MT). Na unidade, 475 crianças e adolescentes matriculados no ensino fundamental e médio vão ser beneficiadas.

Na primeira quinzena de agosto, os educadores passaram por capacitação para implementar o programa na unidade escolar. Participaram seis educadores e um representante da equipe gestora. No decorrer do semestre, haverá outras formações de atualização.

Segundo o professor Wellerson Davi Dos Santos Deniz, os estudantes estão muito entusiasmados com as práticas tecnológicas, o que mobilizou toda a comunidade escolar.

“Como é escola de tempo integral, no período da tarde aplicamos a aula de robótica. Desenvolvemos atividades e competições de como calcular o tempo e a distância, por exemplo”, frisou.

De acordo com o orientador do programa SIMROBÓTICA, Kássio de Almeida, o professor de robótica é fundamental para o desenvolvimento do programa na escola quilombola.

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“Ele abraçou literalmente a robótica na escola. É gratificante ver a atenção que ele dá para os estudantes, o processo de aprendizagem e a robótica como método diferente para chamar a atenção dos estudantes para as novas tecnologias educacionais”, comentou.

Para o secretário de Estado da Educação, Alan Porto, o início das aulas nesta unidade reforça a preocupação e o compromisso da Seduc em promover aos estudantes acesso às novas tecnologias.

“A robótica na escola é um grande diferencial, pois, desenvolve o pensamento computacional e ensina habilidades e competências importantes para toda a vida”, comentou.

O programa de educação tecnológica e robótica educacional SIMROBÓTICA é focado no STEAM (sigla correspondente às palavras: Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) com metodologia totalmente alinhada à BNCC – Base Nacional Comum Curricular.

São utilizados conjuntos educacionais da LEGO Education. Por meio destes kits, compostos por diversas peças, sensores, motores e uma placa que permite programar o funcionamento dos modelos montados, a robótica educacional dá ao estudante a oportunidade de desenvolver a criatividade com a montagem do próprio projeto.

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Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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