MATO GROSSO
Escolas e profissionais da educação são homenageados na 1ª Edição do Prêmio Educa Tangará da Serra
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destacou a ação como fundamental para estimular os profissionais e poder avançar na alfabetização. “O Alfabetiza MT tem como propósito melhorar os resultados da alfabetização dos estudantes das escolas públicas do Estado. E isso só é possível por meio de Regime de Colaboração com os municípios e pelos investimentos realizados pelo governo de Mato Grosso, através do governador Mauro Mendes, que acredita e incentiva os nossos estudantes e profissionais”, falou.
O prefeito de Tangará da Serra, Vander Alberto Masson, reafirmou o compromisso na colaboração, que tem rendido bons frutos à comunidade escolar de Tangará da Serra. “A equipe de desenvolvimento da secretaria, bem como o apoio do governador Mauro Mendes têm sido fundamentais nessa jornada. Acreditar na educação é acreditar na vida de cada um desses estudantes que estão na sala de aula, é pensar no futuro de Mato Grosso como um todo”, disse.
Jocêuda Ferreira, coordenadora municipal do Programa Alfabetiza MT, disse que a premiação consolida as ações de fomento educacional, corroborando a eficácia do programa na cidade. Falar do Alfabetiza MT aqui na região é falar de um programa muito completo que através do apoio do Estado e das ações que nós já desempenhamos no município, conseguimos atuar de uma maneira eficaz com o programa dentro da sala de aula. É importante ressaltar que após a realização da segunda edição do Prêmio Educa MT, em junho deste ano, nós vimos a importância de reconhecer os profissionais que se esforçam tanto na nossa região para contribuir nesse processo”, explicou.
A educadora mais bem colocada nos índices de alfabetização em Tangará, Mônica Geralda da Silva Xavier, do Centro Municipal de Ensino Professor José Nodari, disse reconhecer os desafios propostos durante o processo de ensino dos jovens, mas que o sentimento ao ver os estudantes desenvolvendo o que lhes foi aplicado é de gratidão. “Além do sentimento genuíno de ver os estudantes aprendendo, posso mencionar também a cooperação dos profissionais envolvidos, pois somente assim nós seguiremos conseguindo bons resultados na educação”, reiterou.
Outra educadora premiada durante o evento, Holiana Maria Ferreira Leite, do Centro Municipal de Ensino Silvio Paterne, expôs sua felicidade em participar do programa. Ser professora é doação, é compartilhar informações, instruir, apresentar caminhos e possibilidades para os estudantes. Esse reconhecimento, feito através da premiação e do programa é algo maravilhoso, nos remete a sensação de dever cumprido”, contou.
Já para Nara Rosane Nunes, educadora do Centro Municipal de Ensino Joana D’Arc, além da premiação, o importante de fato, é ser reconhecida como transmissor de conhecimento. “A gente entende que é um trabalho árduo ensinar, e que devemos trabalhar todas as especificidades do ensino em sala de aula. O programa Alfabetiza MT é uma ferramenta que possibilita o avanço da aprendizagem por meio do reconhecimento do nosso trabalho, e isso é recompensador”, finalizou.
Alfabetiza MT
O Programa Alfabetiza MT visa o fortalecimento do Regime de Colaboração entre o Estado e os municípios, com ênfase na alfabetização das crianças até o 2° ano do Ensino Fundamental. Estruturado em 8 componentes e 26 macro ações, o programa tem por objetivo a transformação do contexto do Estado, sobretudo na fase da alfabetização, fortalecendo a gestão escolar, capacitando os docentes, avaliando o desempenho dos estudantes e gerando incentivos às escolas.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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