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Especialista em Desenvolvimento Sustentável na França visita MT para conhecer projetos de turismo rural

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Mato Grosso recebe, durante esta semana, o especialista francês em Desenvolvimento Sustentável, Jean-Marie Henry, para compartilhamento de experiências sobre caminhadas e trilhas em propriedades rurais e no campo em geral. Jean-Marie, que tem experiência na área e já foi coordenador do Parque Natural Regional de Ballons des Vosges, percorrerá iniciativas que a Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) está à frente, além de potenciais roteiros que possam agregar no fortalecimento do turismo rural no Estado. Nesta segunda-feira (06.03), ele conheceu o projeto Caminhos do Morro, na comunidade Morrinhos, em Santo Antônio do Leverger (a 34 km de Cuiabá) e teve um encontro com a secretária de Agricultura Familiar, Teté Bezerra.

Com a companhia da equipe da Empaer, o frânces visitará ainda Nobres, Chapada dos Guimarães, Barão de Melgaço e o Pantanal. Além de conhecer os locais, Jean-Marie realizará rodas de conversas com agricultores familiares. Ele explica que a visita é uma troca de experiências. “Trago minha experiência de décadas à frente de um dos maiores parques naturais da França. No meu país, as caminhadas são comuns nas propriedades rurais e estimula o contato com a natureza, além de oportunizar descobertas de novas paisagens e atrativos turísticos do local”, disse Henry, reforçando que também vem para fomentar a Caminhada na Natureza, uma iniciativa que aproxima o turista da vida no campo.

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Ele contou que nesse primeiro contato já observou, por exemplo, que na comunidade Morrinhos os moradores estão no caminho certo. “Na França, o processo está consolidado e com muitas referências de sucesso. Observei que o projeto segue nessa direção e com a participação de toda comunidade, o que é fundamental”.  

A secretária Teté Bezerra, agradeceu a visita de Jean-Marie e, se colocou a disposição em ajudar a fomentar a cadeia produtiva. “Trabalhamos para fomentar sete cadeias produtivas na agricultura familiar e entendemos a importância de consolidar a Caminhada da Natureza, aliando atividades da agricultura familiar e agregando valor a produtos e serviços desenvolvidos no meio rural. O segmento tem potencial, pois as pessoas se interessam em saber como, quando e onde vive quem fomenta a produção primária e querem ter oportunidade de vivenciar tudo isso de perto”.

Acompanha Jean-Marie, o técnico da Empaer e especialista em turismo rural, Geraldo Donizete Lucio, que montou o roteiro das visitas e rodas de conversas que seguem para Chapada dos Guimarães, Nobres e Barão de Melgaço até sexta-feira (10.03).

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“Nossa missão é mostrar como estamos caminhando e onde queremos chegar. Há três anos acompanhamos os produtores e moradores da comunidade Morrinho e muitos já estão com produtos consolidados oferecendo hospedagem, trilhas, eventos, cavalgada, entre outros. A missão é tornar Mato Grosso referência no país”.

Participaram da primeira visita, a presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais e Moradores de Morrinho  (Aprumo), Niane  Aparecida Oliveira Rosa,  a proprietária do Rancho Epona, Mirian Ferraz, a engenheira agrônoma Solene Tricaud, os técnicos da Empaer, turismólogo Robson Junior Hartmann, Ludmila Bodnar e Natan Martins de Siqueira Queiroz, representantes da prefeitura de Santo Antônio do Leverger, moradores, entre outros.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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