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“Esse documento entregue pelo Governo significa a conquista de um sonho”, afirma moradora de Cuiabá

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Ezelina Soares Ribeiro de Queiroz, que há 30 anos aguarda o título da casa própria, no bairro CPA, destacou a emoção pela conquista de um sonho. “Só quem viveu a angústia de não saber no que daria o processo de documentação da casa sabe o que eu e os demais moradores aqui do CPA estamos nos sentindo. Esse pedaço de chão é a única coisa que eu tenho, é pouco, mas saber que é meu me enche de alegria, estou muito agradecida”, afirmou ao receber o título das mãos do governador Mauro Mendes.

O Governo de Mato Grosso, por meio do Intermat, da MT PAR e de parceiros como Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça, conseguiu resolver pendências antigas referentes aos títulos de regularização fundiária em todo o Estado. Na Capital, a iniciativa beneficiou nesta semana 969 moradores do CPA I, CPA II, CPA III, CPA IV. A documentação já está registrada em cartório e sem nenhum custo ao cidadão.

Para o morador Rafael da Rosa Lino – e a esposa Sandra – também foi uma surpresa receber o título definitivo das mãos do governador. “Sem documento da casa a gente não é nada, mas agora, com esse papel, só Deus para tirar a gente daqui, agradecemos a sensibilidade do Governo por nos ajudar”, disse o casal.

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Na cerimônia de entrega, o pioneiro morador do bairro CPA, João Viana de Oliveira, 71 anos, falou da tristeza pelos tantos anos de espera que se transformou em felicidade. A comunidade toda celebrou o recebimento da documentação definitiva. No caso dele, após 36 anos de angústia e espera.

“Esse foi um momento único, excepcional, para mim e todos os moradores. A conquista veio quando a gente já havia perdido a esperança, mas ficou comprovado que esse é um Governo que promete pouco, mas que faz muito, que olha para a população e se importa com as nossas necessidades”.

A presidente do bairro CPA IV, Elizabete Diana Roca, assegurou que o trabalho realizado pelo Governo de Mato Grosso significa uma mudança na vida das pessoas, já que com o documento há segurança jurídica para venda e reforma dos imóveis e garantia do direito à propriedade para as futuras gerações, em caso de herança.

“Sem dúvida é um sonho realizado para essas pessoas que moram aqui desde 1989 e que já tinham perdido a esperança de conseguir o documento do imóvel. Queremos agradecer o empenho do Governo, dos servidores do Intermat e de todos os outros órgãos envolvidos, porque essa ação vai melhorar muito a nossa qualidade de vida”, explicou.

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Em toda Baixada Cuiabana, só neste ano, o Governo de Mato Grosso deve entregar cerca de 7 mil títulos. No Estado, a expectativa, até dezembro, é chegar a 20 mil títulos registrados em cartório entregues e sem nenhum custo para as famílias.

Entregas realizadas

O Instituto de Terras de Mato Grosso trabalha para entregar os títulos urbanos e rurais aos proprietários, garantindo posse definitiva. Os dados mostram que em 2019, foram entregues 2.318 documentos em 15 municípios de Mato Grosso. Em 2020, o número de entregas saltou para 2.512, mesmo com as limitações da Covid-19. Em 2021, o ano foi encerrado com 7 mil entregas.

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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