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Estado invadiu competência e gerou enormes transtornos fechando a MT-251 sem consultar município

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Neste domingo (14), moradores, guias de turismo, empresários  e vereadores de Chapada dos Guimarães se uniram em um protesto contra o fechamento da rodovia MT 251. A manifestação teve início às 9h, reunindo um pequeno número de participantes indignados com a decisão que afeta diretamente a mobilidade e o desenvolvimento local.

Os manifestantes apontaram que o fechamento da MT-251, vital para a região, tem gerado impactos imediatos na rotina dos moradores e no funcionamento das empresas locais. A ausência de consultas prévias à comunidade despertou a revolta dos habitantes, que agora buscam respostas e soluções para a situação.

Tal ação levanta questionamentos sobre possíveis violações à Lei nº 12.608/2012, que estabelece as diretrizes da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil. A Lei nº 12.608/2012 foi promulgada com o intuito de garantir a segurança da população em situações de desastres naturais, promovendo a cooperação entre os entes federativos, com a clara definição de competências para evitar conflitos e assegurar uma resposta eficaz.

O prefeito Osmar Froner, presente no manifesto, afirmou que o recente fechamento da MT-251 foi uma ação unilateral por parte do Estado, deixando de lado a necessária colaboração com o município, podendo configurar uma invasão de competências, prejudicando a coordenação necessária para a proteção civil. Froner garantiu que já na segunda-feira (15), vai enviar um ofício ao governador Mauro Mendes para a criação de um Gabinete de Crise, com participação do município, Câmara dos Vereadores e representante do setor comercial de Chapada.

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O deputado estadual Wilson Santos participou da manifestação e anunciou uma Audiência Pública para debater o assunto.

Veja entrevista do prefeito de Chapada dos Guimarães:

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

Leia Também:  Por que a tomada de Chernobyl pela Rússia coloca o mundo em alerta Este trecho é parte de conteúdo que pode ser compartilhado utilizando o link https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/02/24/por-que-a-tomada-de-chernobyl-pela-russia-coloca-o-mundo-em-alerta.ghtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do Valor estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do Valor (falecom@valor.com.br). Essas regras têm como objetivo proteger o investimento que o Valor faz na qualidade de seu jornalismo.

Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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