MATO GROSSO
Estado retoma obras e parte superior de trincheira terá bloqueio parcial
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) começa nesta quarta-feira (02.02) a realizar os reparos na parte superior do Complexo Viário Engenheiro José Luiz Borges Garcia, a trincheira Jurumirim.
Para a execução dos serviços, não haverá interrupção total do trânsito na trincheira, apenas bloqueios parciais. Nesta quarta-feira (02.02), a partir das 09h, será bloqueado o trecho entre o início da trincheira e o antigo hotel Global Garden, na pista sentido Rodoviária-Coxipó.
De acordo com a Secretaria Adjunta de Obras Especiais da Sinfra-MT, as obras irão começar neste trecho, para o qual já havia uma rota de desvio preparada para o período em que a trincheira esteve fechada.
O secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, lembra que o trânsito não será totalmente interrompido para não prejudicar os cidadãos que passam pelo local, assim como os comerciantes da região.
Nesta fase da obra, serão trocadas as juntas de dilatação, estrutura fundamental para a sustentação da trincheira e que estavam desgastadas. Também serão realizados reparos em trechos do pavimento que apresentam patologias e nas rotatórias. Ao fim do serviço, será aplicado microrrevestimento nas pistas e a devida sinalização.
Obra
Na última sexta-feira (28.01), o Governo de Mato Grosso liberou o trânsito da parte inferior da trincheira, que estava fechado desde junho, para reconstrução dos sistemas de drenagem e correção das paredes. Também foi instalado um novo sistema de iluminação.
Orçada em R$ 14,2 milhões, o Governo já investiu R$ 10,5 milhões na primeira fase da obra.
A trincheira Jurumirim foi construída para a Copa do Mundo de 2014, mas a obra nunca foi completamente entregue pelo consórcio executor. Os primeiros defeitos no local começaram a aparecer ainda em 2014 e após uma série de tentativas frustradas de realizar um acordo com as construtoras, o Governo realizou um estudo e lançou nova licitação para resolver todos os problemas da trincheira.
FONTE/ REPOST: REDAÇÃO FOLHA MAX


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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