MATO GROSSO
Esteticista amplia negócio e resgata legado da mãe com crédito da Desenvolve MT
MATO GROSSO
Najela Marquetti, que atua no mercado da beleza há dez anos, reformou recentemente seu espaço de trabalho com o apoio financeiro da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso – Desenvolve MT por meio da linha de crédito Mulher Empreendedora. O investimento foi fundamental para a transformação e crescimento de seu negócio, um passo importante em sua trajetória.
Ela descobriu sua paixão pela estética em sua infância ao acompanhar sua mãe no trabalho, que era dona de um salão de beleza. Já na vida adulta e ainda apaixonada, Najela investiu em seu negócio inicialmente através de cursos profissionalizantes, começou como manicure, foi designer de sobrancelhas, se tornou maquiadora e se especializou em outros procedimentos estéticos.
A empreendedora manteve o mesmo espaço que sua mãe usava como salão de beleza, realizando uma reforma para transformá-lo em um ambiente acolhedor e confortável para suas clientes: “Há três anos, eu decidi vir para esse espaço onde era o salão da minha mãe, na casa dela, eu decidi reformar, para proporcionar mais conforto para as minhas clientes e foi onde eu conheci a Desenvolve MT, conheci a linha de crédito e tive a oportunidade de dar um passo para o meu sonho”, contou Najela.
Com o crédito recebido pela linha Mulher Empreendedora, Najela conseguiu reformar a estrutura, adquirir móveis e equipamentos essenciais para o crescimento do seu negócio. “O apoio da Desenvolve MT foi fundamental. Com esse crédito, pude melhorar a estrutura do meu salão e comprar os itens necessários para deslanchar na minha carreira”, explica a empreendedora.
Apesar de adquirir habilidades ao longo dos anos, a esteticista trabalhou durante muito tempo como funcionária CLT, permanecendo assim até a chegada de suas filhas, marco que a motivou a empreender.
“A Najela desejava participar ativamente da vida das suas filhas, cuidar delas, e, ao mesmo tempo, desenvolver sua carreira. A história dela é um exemplo claro de como nosso trabalho impacta positivamente a vida das pessoas, porque agora, com sua empresa, ela tem a liberdade de organizar sua própria agenda, permitindo uma conciliação entre a vida profissional e familiar”, declara Edgar Pacheco diretor de Finanças e Gestão da Desenvolve MT.
Crédito
A linha de crédito Mulher Empreendedora da Desenvolve MT tem se mostrado um apoio estratégico para muitas mulheres que, como Najela, buscam crescimento e independência no mercado. Com taxas de juros a partir de 0,37% ao mês, o programa oferece financiamento de até R$15.000,00 para microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte. Os recursos podem ser usados para a aquisição de insumos, móveis e utensílios novos, matéria-prima e até materiais de construção.
A linha Mulher Empreendedora da Desenvolve MT oferece condições facilitadas para apoiar mulheres no desenvolvimento de seus negócios. Além das taxas acessíveis, a linha visa incentivar a criação e expansão de empresas lideradas por mulheres, promovendo a inclusão e o fortalecimento da economia local.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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