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“Estrutura física de qualidade reflete diretamente no aprendizado dos alunos”, afirma secretário

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O Governo de Mato Grosso investe R$ 591 milhões para melhorar a estrutura física das escolas da rede estadual de ensino. Desde 2019, já entregou 21 novas escolas e reformou 20 unidades. Outras 41 unidades estão em fase de construção e 120 com reformas em andamento.

As novas escolas somam 585 novas salas de aula, que vão atender mais de 17,5 mil estudantes em todas as regiões do Estado.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, diz que é extremamente importante investir em infraestrutura, e garantir espaços com padrões adequados ao processo educativo. “A estrutura física da escola é um dos pilares para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo espaços pedagógicos em boas condições, refletindo diretamente no aprendizado e no desenvolvimento dos alunos”, avalia.

Segundo Alan Porto, o olhar diferenciado do governador Mauro Mendes é a principal razão dos investimentos na construção dos espaços, reformas e ampliações na Rede Estadual, que contribui para o avanço da educação em Mato Grosso.

A Escola Estadual Militar Tiradentes 2° Sargento PM Weliton Pereira Duarte, de Primavera do Leste, é uma das novas unidades contruídas pelo Governo. Segundo o diretor da escola, ten. cel PM Lindberg de Medeiros, a entrega da unidade, realizada no início desse ano, supriu a necessidade da região por novas vagas. “A escola é bem estruturada e composta por salas de aula, sala de informática, biblioteca, cozinha, amplo refeitório, quadra poliesportiva e dependências administrativas”, explica.

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Para a jovem Bianca Brandão, estudante do 1º ano da unidade, a entrega da escola representa o comprometimento com a aprendizagem dos jovens. “Estudar nessa unidade é um privilégio, essa estrutura oferece todo o suporte necessário para que nós possamos avançar nos estudos. É uma referência de ensino e um estímulo ao nosso futuro”, diz.

Gustavo Machado, aluno do 8º ano, explicou que a estrutura da escola é muito parecida com a de escolas particulares da região. “É uma estrutura pensada em conjunto, para que todos os jovens possam desenvolver suas habilidades em sala de aula. Além disso, é um espaço que possui acessibilidade e está apto a receber todos os tipos de alunos”, falou.

Além da construção de novas escolas, o governo tem investido também na reforma completa de outras unidades, como é o caso da Escola Estadual Professora Mariana Luiza Moreira, que não recebia reformas há cerca de 40 anos. Segundo o diretor, Maurício Maccari, o novo ambiente desperta o interesse dos jovens pelo estudo.  “O ambiente escolar favorece o aprendizado dos estudantes. Ele consegue desenvolver seu conhecimento em vários aspectos, principalmente quando tem os instrumentos necessários para isso, como as salas climatizadas, tecnologia educacional, acessibilidade e os materiais de qualidade”, explicou.

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A mesma observação é citada pela Fernanda Tolentino, aluna do 2º ano da unidade. “A reforma da nossa escola nos impulsionou nos estudos, através de salas climatizadas e um ambiente agradável, nós ficamos mais interessados em compartilhar os ambientes e conhecer os novos”, afirmou, lembrando da sala de músicas, revitalizada na reforma.

Já para o Dihogo Arruda de Almeida, também do 2º ano, uma das grandes mudanças na estrutura da escola foi a área de lazer dos estudantes, que agora está mais ampla e acessível aos jovens. “Agora nós podemos socializar em um espaço mais adequado, com um paisagismo muito bonito. Nosso refeitório também foi revitalizado, e agora é possível realizar nossas refeições em um local muito mais agradável”, contou.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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