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Estudante de MT que mora na Ucrânia dormiu em lan house e quase perdeu amigo em ataque com míssil

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Os ataques da Rússia contra a Ucrânia já duram quase uma semana. Em Dnipro, quarta maior cidade do país, uma investida russa em uma base militar foi reportada há seis dias. Na ocasião, 40 soldados morreram e 30 construções civis foram atingidas. O estudante de medicina mato-grossense, Sidney dos Santos Júnior, de 23 anos, que mora há quatro anos no local, tem sentido os impactos da guerra. Conforme relatado ao Olhar Direto, o jovem teve que dormir em uma lan house pois não conseguiu chegar em casa. Ele ainda contou que quase perdeu um amigo durante um ataque militar.

“Cena de filme. Antes de ontem eu estava na estação do metrô e fiquei uma hora esperando o trem e ele não veio por causa dos problemas no transporte. Pensei, vou para casa a pé. Andando até em casa, do nada, cinco pessoas encapuzadas me pararam e apontaram uma [pistola] glock para mim. Eu levantei as mãos e respondi que era estudante brasileiro, de medicina. Fiquei traumatizado com a experiência. Pediram meus documentos e eu entreguei e eles me liberaram. Tentei pegar taxi, mas não consegui. Tive que dormir em uma lan house”.

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Quem fez a abordagem no rapaz era a Polícia Secreta da Ucrânia, que, segundo ele, está fazendo operações em solo para buscar russos infiltrados no país. “Os cara são muito violentos”. O estudante termina o caso explicando que não conseguiu ir pra casa e teve que dormir sentado na lan house.

Outro episódio relatado por Sidney diz respeito a um de seus amigos que quase morreu após um míssil russo atingir sua residência. “Meu amigo quase morreu. Um míssil explodiu na casa dele e quase que ele morre”.

Com medo e triste por estar vivendo em meio a um cenário de guerra, Sidney explicou que o fato de ser estrangeiro só dificulta sua situação. “Assim que eu resolver essa situação bancária eu pretendo sair. Pois mal estou com dinheiro para comer”, pontuou.

Sob sua visão de estrangeiro no país, Sidney explicou que antes da guerra, era possível enxergar russos e ucranianos como “irmãos”, de convivência normal. Agora, são vistos como “grandes rivais”, finalizou.

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FONTE/ REPOST: PEDRO COUTINHO BERTOLINI – OLHAR DIRETO 

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Sintap-MT enaltece atuação dos servidores do INDEA-MT em conquista histórica: Mato Grosso é declarado livre de febre aftosa sem vacinação

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Mato Grosso atingiu um marco histórico para a agropecuária brasileira. O estado foi oficialmente reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), durante a 92ª Assembleia Geral da entidade, realizada nesta quinta-feira (29), em Paris, França. Com o reconhecimento, o estado passa a deter o mais alto status sanitário internacional na produção de bovinos, bubalinos e suínos.

A conquista é resultado direto de um trabalho técnico, contínuo e comprometido realizado ao longo de mais de quatro décadas pelos profissionais do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA-MT), e cujo os servidores são representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário e Pecuário do Estado de Mato Grosso (Sintap-MT).

Segundo a diretora financeira do Sintap-MT, a médica veterinária Maria Fernanda, o reconhecimento internacional é fruto de uma trajetória iniciada em 1979, com a criação do INDEA-MT. “Muitos se esquecem que isso começou há mais de 40 anos. Para erradicar a doença, foi preciso planejamento, campanhas de vacinação, ações educativas e fiscalização intensa em todo o estado”, relembra.

O último registro de febre aftosa em Mato Grosso ocorreu em 1996. Desde então, o controle da doença foi garantido por meio da vacinação em massa e de um trabalho permanente de educação sanitária junto aos produtores rurais, iniciativas conduzidas por servidores públicos com profundo conhecimento técnico e compromisso com a saúde animal.

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“A vacinação foi essencial, mas sem o trabalho de educação sanitária feito por nossos servidores e pelo comprometimento de todo o setor produtivo e produtores rurais, que entenderam a importância da vacinação, o controle da doença não teria sido eficaz. Foi a confiança no serviço público que nos trouxe até aqui”, destaca Maria Fernanda.

Avanço econômico e novos mercados

Com o novo status sanitário, Mato Grosso amplia suas oportunidades comerciais, passando a acessar mercados internacionais mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul. A retirada da vacina, segundo a diretora do Sintap-MT, representa uma demonstração clara de que o estado possui pleno controle da doença, elevando o nível de confiança no sistema de defesa sanitária estadual e nacional.

Além disso, os recursos anteriormente destinados às campanhas de vacinação poderão agora ser redirecionados para reforçar as ações de vigilância e prevenção, garantindo a manutenção do status alcançado.

Valorização do serviço público

Para o Sintap-MT, a conquista simboliza uma vitória coletiva dos profissionais da defesa agropecuária. A presidente, Diany Dias destaca o papel fundamental do sindicato na valorização dos servidores e na melhoria das condições de trabalho.

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“Essa conquista mostra a importância do serviço público agropecuário. O Sintap-MT sempre esteve presente, lutando por concursos, estrutura nas unidades, condições adequadas para os servidores que atuam nas fronteiras e nas áreas de fiscalização. Não adianta ter mão de obra qualificada sem equipamento, sem treinamento, sem veículos adequados. Nosso papel sempre foi cobrar, apoiar e garantir que esses profissionais tivessem as condições necessárias para exercer suas funções com excelência”, afirmou Diany.

O sindicato reforça que a vigilância sanitária em todos os municípios de Mato Grosso é garantida justamente pela atuação dos servidores do INDEA-MT. “Somos parceiros dos trabalhadores e, sem eles, o reconhecimento da OMSA não seria possível. Essa vitória é nossa, e o Sintap-MT se orgulha de fazer parte dessa história”, finaliza a presidente da entidade.

Márcia Martins
Assessoria de Imprensa Sintap/MT
(65) 99243-2021

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