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Estudantes de Nortelândia projetam foguetes em experiência inédita

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O projeto Integrador “Quero ser um Rocket Scientist, por que não?”, de autoria do professor de Química, Fábio de Oliveira Souza, da Escola Estadual Professora Idalina de Farias, do município de Nortelândia, despertou a curiosidade e o interesse dos alunos do 1° Ano, do período vespertino, para a ciência aeroespacial. 

A ideia surgiu por meio da proposta didática do Novo Ensino Médio, voltada para a aprendizagem a partir da realização de projetos, dentro da disciplina eletiva de Ciências da Natureza.

“Com este projeto e trabalhando com os foguetes, buscamos demonstrar aos alunos que qualquer pessoa, com interesse em astronomia ou em engenharia aeroespacial, pode aprender e atuar nessas áreas. Provamos aos nossos alunos, que isso não era impossível e que eles são capazes”, frisa Fábio.

O professor enfatiza, ainda, que queria mostrar aos seus alunos que o incentivo à busca por conhecimento e a dedicação ao estudo podem abrir caminhos para poderem buscar oportunidades na área, seja no Brasil ou em qualquer parte do mundo, independente da condição social, gênero ou cor da pele.

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A execução da atividade, que teve início no começo do ano letivo e foi finalizada recentemente, foi realizada com base na Cultura Maker – fazendo e aprendendo, disponibilizada no material estruturado da disciplina.

Fábio conta que o projeto pareceu inicialmente complexo para os alunos, pois envolvia vários fatores como cálculo e planejamento, mas ao longo do percurso eles foram entendendo que seriam capazes de realizar.

“Durante a prática das atividades, eles mostraram muito interesse e foram mudando seus comportamentos e repensando o planejamento. Ao final, ficaram felizes com a realização da atividade”, celebra o professor.

Os foguetes de lançamento foram construídos com materiais recicláveis, como canos de PVC e garrafas Pet, além abraçadeiras de metal e plástico, bombas de ar para encher pneu de bicicleta, aferidor de pressão, água e barbante.   

Apesar da maior parte dos materiais utilizados serem recicláveis, alguns tiveram que ser adquiridos, o que recebeu apoio da coordenadora da escola, Alessandra da Cruz Santos Prado, que também contribui com o planejamento da ação.

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A aula prática aconteceu no Estádio Municipal de Nortelândia, com a presença de 22 alunos da turma. O local foi escolhido, porque a atividade demandava um espaço aberto maior. Lá, vários protótipos foram lançados e obtiveram sucesso, sendo que dois deles percorreram uma distância de cerca de 90 metros, o que representou uma grande conquista para a turma.

Como o projeto teve repercussão positiva, o professor Fábio já está trabalhando a parte teórica com outra turma, para então, realizar novos voos com seus alunos. 

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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