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Estudantes podem inscrever projetos na XV Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação

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Começa nesta terça-feira (1º.08) as inscrições para a XV Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso. Organizado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), o evento será realizado entre os dias 16 e 18 de outubro, na Faculdade de Tecnologia do Senai-MT (FATEC), de forma híbrida (online e presencial).

Em sua 15ª edição, a mostra é direcionada a estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, Ensino Médio e alunos do ensino técnico e profissionalizante, que serão premiados pelos melhores trabalhos apresentados. Um dos principais objetivos do evento é reconhecer e incentivar o desenvolvimento da pesquisa científica dentro das escolas.

Com as categorias “ciências”, “engenharias” e “economia criativa”,  os estudantes devem escolher um tema e se inscrever gratuitamente por meio da plataforma online até o dia 10 de setembro. ¿¿¿¿Podem participar estudantes de instituições públicas e privadas que possuem algum trabalho voltado para a superação das desigualdades regionais.

Cada projeto deverá ser apresentado por, no máximo, dois participantes, sendo um aluno e um professor-orientador, e cada instituição de ensino poderá participar com, no máximo, cinco trabalhos. No ato da inscrição, o estudante poderá indicar qual o formato de apresentação vai preferir, se presencial ou online.

O evento é realizado em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat) e o Instituto Farmun.

Incentivo à inovação

O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Allan Kardec, ressalta que a mostra é uma das iniciativas da Secretaria para promoção da cultura da ciência e inovação no ambiente escolar. Para o secretário, o evento também proporciona a possibilidade de mostrar os jovens talentos do Estado para a população.

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“Chegamos nessa edição com a proposta de fortalecer a relação dos estudantes com a ciência e inovação desde o ambiente escolar. A nossa proposta é justamente incentivar que os nossos alunos desenvolvam ações e projetos inovadores para alavancar o desenvolvimento de Mato Grosso”, pontua o secretário.

Já para a superintendente de desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Lecticia Figueiredo, a possibilidade de participação online vai permitir que a ação chegue a cada vez mais municípios do estado.

“Esse é um ambiente que proporciona ao aluno que ele comece a fazer suas primeiras pesquisas científicas e de inovação dentro da escola. A expectativa é aumentar o número de escolas e municípios participantes. Esse evento permite que a gente leve o fomento à iniciação científica para todo o estado, por meio das apresentações online”, avalia.

Premiação Especial 

Durante o evento, os trabalhos serão avaliados para definição dos estudantes vencedores da edição. Neste ano, 30 trabalhos serão escolhidos como finalistas, sendo que em cada categoria serão selecionados: um projeto do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental, 10 do Ensino Médio e um Ensino Técnico.

Os nove projetos com melhor pontuação (1º lugar), do Ensino Fundamental, Ensino médio e Ensino Técnico em cada categoria, terão como premiação 01 (um) Smartphone para cada aluno.

Os dois projetos das categorias Ensino médio e/ou Médio Técnico com maior pontuação na avaliação e o ganhador do prêmio Farmun serão indicados para participar da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia organizada pela Universidade de São Paulo.

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Já os 20  projetos do 1º e 2º ano do Ensino Médio melhor selecionados na avaliação serão premiados com 20 bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) ofertadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), com duração de até 12  meses.

O Instituto Farmun irá premiar com um notebook o projeto mais pontuado na XV MECTI, com a temática “Agro” (reflorestamento, economia da água, pecuária sustentável, tecnologia, entre outros), inscrito em qualquer uma das categorias. Além disso, os estudantes e professores dos projetos selecionados como finalistas receberão certificados de participação.

É importante destacar que, para a implementação da bolsa ICJ, é necessário que o estudante esteja matriculado no ensino médio de escolas públicas; estar desvinculado do mercado de trabalho; possuir frequência igual ou superior a 80% e apresentar histórico escolar.

Inscrições e dúvidas 

Todos os trabalhos inscritos precisam apresentar as normas pré-estabelecidas pela organização da XV MECTI. Os detalhes já estão disponíveis no site da mostra, onde as inscrições devem ser enviadas. Antes de finalizar o projeto, é importante que o estudante se atente a todas as normas de elaboração.

Ao todo serão selecionados 80 projetos para apresentação na edição 2023. A divulgação dos selecionados será feita no dia 15 de setembro.

Os alunos e professores que tiverem dúvidas com relação a inscrição podem entrar em contato com a organização da Mostra pelo telefone (65) 99981-6942 ou via e-mail: inscricaoevento@secitec.mt.gov.br. Já as inscrições devem ser feitas exclusivamente pela plataforma. Para acessar, clique aqui.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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