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Estudantes usam recursos da robótica educacional para promover gestão sustentável de resíduos

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Estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual Silvestre Gomes Jardim, em Rondonópolis, promoveram uma experiência tecnológica na 5ª Mostra Científica: “Eu, Cientista”, visando a conscientização e promoção da gestão sustentável de resíduos. Eles utilizaram protótipos do programa de robótica educacional para desenvolver uma esteira seletora de lixo doméstico.

Com orientação do docente Gustavo Bessa, a criação teve como objetivo automatizar a separação de materiais recicláveis e orgânicos. “Com essa abordagem, contribuíram para a gestão sustentável de resíduos e promoveram uma experiência educacional prática e aplicável através da abordagem Steam”, comentou Gustavo.

Para secretário de Estado da Educação, Alan Porto, feiras como essa visam incentivar os estudantes a documentar suas ideias e explicar as soluções encontradas com o programa, que poderão ser utilizadas em toda a vida acadêmica e na carreira profissional.

Os estudantes exploraram os sensores de cores para programar a seleção dos materiais que percorrem a esteira até o compartimento de descarte do resíduo. “Eles fizeram uma bela apresentação, enfatizando a preocupação com o meio ambiente e com um mundo mais sustentável”, completou a orientadora do programa, Juliane Mascarenhas.

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Extensão de Matemática

Nas aulas de robótica, o programa incorpora o desenvolvimento de habilidades matemáticas e explora temas relacionados à produção industrial.

A montagem do protótipo é resultado dos ensinamentos dados em sala de aula com o caderno de atividades do programa que trata da Revolução Industrial, uma importante etapa para o desenvolvimento industrial com a ampliação do uso de robôs. A esteira é o produto mais conhecido. No entanto, uma ampla variedade de sistemas de transportes foi desenvolvida para mover todos os tipos de objetos de forma eficiente.

“Com o programa SimRobótica, os estudantes aprendem muito mais do que tecnologia. Eles têm a oportunidade de desenvolver competências e habilidades essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e profissional”, ressalta o secretário Alan Porto.

As aulas do programa estão alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Estimulam o pensamento computacional e o aprimoramento de habilidades e competências importantes para desenvolvimento humano e tecnológico, por meio de uma metodologia ativa alinhada à abordagem Steam, que utiliza os conjuntos educacionais da Lego Education.

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Fonte: Governo MT – MT

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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