MATO GROSSO
Ex-delegado da Polícia Civil é encontrado na ‘Estrada de Chapada’ em motocicleta
MATO GROSSO
O ex-delegado geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Rogério Atílio Modelli, que estava desaparecido e sendo procurado por uma verdadeira força-tarefa, foi encontrado nesta sexta-feira (3), na Rodovia Emanuel Pinheiro, MT-251, conhecida como Estrada de Chapada. As informações preliminares são de que ele está vivo e bem.
As primeiras informaçõs sobre o desaparecimento davam conta de que ele teria pego sua motocicleta e saído com destino incerto. Além disso, estaria enfrentando uma depressão severa.
Na quinta-feira, o ex-delegado geral teria tentado contra a própria vida. Ele estaria em uma Honda PCX 150.
Modelli é profissional com experiência prática de 20 anos como delegado da Polícia Civil em Mato Grosso, além dos nove anos na função de investigador no Estado de São Paulo.
Em Mato Grosso, Modelli foi titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Tangará da Serra, delegado plantonista em Cuiabá, delegado adjunto na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), delegado adjunto na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra Administração Pública, de 2005 a 2010, e como titular de 2010 a 2013. Atuou na Gerência de Operações Aéreas, compondo a equipe de pilotos de helicópteros no Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer), de 2013 a 2015.
Tem especialização no Curso Superior de Polícia, Curso de Formação de Piloto Privado de Helicóptero, Curso de Tiro Defensivo, Curso Básico de Inteligência, Curso de Gestão Estratégica em Gerenciamento de Crise, e Curso de Capacitação e Treinamento para Prevenção e Combate a Lavagem de Dinheiro, entre outros.
FONTE/ REPOST: FABIANA MENDES – OLHAR DIRETO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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