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Ex-jogador que se matou é suspeito de estuprar a própria filha em VG

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O homem encontrado morto após ter cometido suicídio, na tarde de sexta-feira (3) no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande, teria estuprado a própria filha, de 12 anos, no início da semana. Odail Gonçalves Duarte, de 47 anos, tirou a própria vida após a menor denunciar o abuso sexual para a madrasta, Cássia Silene, servidora da Prefeitura de Cuiabá.

De acordo com o boletim de ocorrência, na última segunda-feira (30), o homem, que era ex-jogador de futebol amador, estava consertando um móvel da casa e, ao terminar o trabalho, abraçou a filha e passou a ‘se esfregar’ nela. Em seguida, forçou a menor a sentar em uma mureta e passou a mão em seus seios.

A adolescente conseguiu fugir, indo até o quarto, mas instantes depois, o homem entrou no cômodo. A vítima contou que o homem começou a pegar nas suas partes íntimas, a pegou pelo colo e deitou no chão, consumando o ato sexual. A menor contou que não conseguia falar nada e que o pai saiu como se nada tivesse acontecido. Posteriormente, no entanto, ele pediu perdão e disse estar fora de si.

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Já na última quarta-feira (1), Cássia e Odail se arrumavam para ir para a casa da filha da servidora, quando o homem pediu que a menor também fosse. A adolescente se recusou a ir e o pai, nervoso, a agrediu com um tapa. A criança então disse que contaria tudo para a madrasta que havia acontecido na segunda-feira.
A mulher então questionou o que havia acontecido e a menor contou que o pai havia forçado ela a fazer sexo com ele. Ela então chamou a adolescente para conversar e ela relatou com detalhes o que havia acontecido, mesmo com o pai ao lado, tentando intimida-la. A servidora disse que era para a jovem contar tudo, que ela iria protege-la independente do que fosse falado.

Na sexta-feira, Odail Gonçalves Duarte foi encontrado morto no quintal de casa,
enforcado em uma corda que estava amarrada em uma árvore. Em uma postagem, ainda no dia do suicídio, a Prefeitura de Cuiabá chegou a lamentar a morte do marido da servidora. No entanto, neste sábado, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, publicou uma nota e disse se solidarizar com a menor e a servidora, após ter mais detalhes sobre o caso.

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“Em relação as informações recentes que vieram à tona envolvendo a vítima, em questão, pontuam que desconheciam os fatos narrados e reforçam a expressão do gesto de solidariedade às vítimas de tão deplorável e repugnante violência. Pinheiro e Márcia reforçam que sempre zelaram pela vida e bem-estar da família, de nossas crianças e mulheres. E que nada é capaz de aplacar a dor dessa família depois de um crime tão hediondo. O casal se solidariza com a menor e sua mãe Heloísa, e se colocam à disposição para ajudar no que for possível. Por fim, pedem a Deus que possa aplacar a dor dessa família, que foi machucada da forma mais cruel e brutal”, diz a nota.

FOLHA MAX 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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