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Ex-secretário de Emanuel é alvo da PF por esquema na Saúde

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O ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, Milton Correa da Costa Neto, foi um dos alvos da Polícia Federal, e teve sua residência vasculhada por agentes na manhã desta quinta-feira (20), em Cuiabá, na quarta fase da Operação Curare.

Ele é um dos suspeitos de participação em um esquema que desviou R$ 3 milhões dos cofres da Saúde de Cuiabá, segundo investigação da PF, e dono da Family Medicina e Saúde, que mantinha contrato de R$ 5 milhões com a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB).

Milton Correa da Costa teve a prisão pedida pelo ex-interventor da Saúde em Cuiabá, Hugo Lima, em dezembro de 2022, por abandonar um contrato em Cuiabá, para fornecimento de mão de obra médica.

O empresário Douglas Castro, da VIP Serviços médicos, também foi alvo, segundo fonte da PF. Ele também teria uma farmácia em Chapada dos Guimarães.

Divulgação/ PF

Operação Curare 4

Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão nesta manhã (20)

Uma servidora da Saúde de Cuiabá, identificada como Thamara Ferreira Torres, foi intimada a prestar depoimento à PF ainda nesta manhã.

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Curare 4

A Curare 4 cumpre quatro mandados de busca e apreensão contra suspeitos de envolvimento em atos de corrupção e lavagem de capitais com recursos públicos destinados à Saúde de Cuiabá.

As investigações da PF apontam que a empresa alvo, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

As investigações, de acordo com a PF, demonstraram ainda que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, em nome de Milton Correa.

Esse avião chegou a se acidentar, em setembro de 2021, quando caiu e matou o médico George da Costa Melo, de 39 anos.

 

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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