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Fábio diz que Abilio não representa a bancada de MT; “Foi homofóbico com a colega”, disse senador

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Em seu primeiro mandato na Câmara Federal, o deputado federal Abilio Brunini (PL) vem acumulando polêmicas, principalmente durante as reuniões das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI). A mais recente foi na semana passada, quando o parlamentar foi acusado de cometer o crime de homofobia contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que é transexual. Por conta do episódio, foi aberta uma investigação contra o mato-grossense.

O atual chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União) não quis entrar em polêmicas e não julgou o comportamento de Abilio. Para ele, essa análise deve ser feita por quem votou no deputado nas últimas eleições.

“Cabe ao eleitor do Abilio e às pessoas que votaram no Abilio, o eleitor mato-grossense, criticar ou não o comportamento dele”, afirmou.

Ainda para Garcia, as atitudes de Abilio não prejudicam a atuação dos outros parlamentares mato-grossenses no Congresso. “A bancada de Mato Grosso não é só lembrada por essas coisas. A bancada tem trabalhado muito lá para que a gente possa contribuir com o estado do Mato Grosso, como por exemplo, grandes conquistas que tivemos através da bancada”, salienta.

 

Entre as conquistas citadas por Garcia, está a liberação dos estudos da Ferrogrão. O projeto da ferrovia prevê cerca de 1.000 km de trilhos, com investimento na casa de R$ 20 bilhões. A ferrovia faria o escoamento dos grãos de Mato Grosso pelo trecho conhecido como Arco Norte, na Amazônia, indo de Sinop (MT) a Miritituba (PA).

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Outra articulação citada por Garcia, feita pelos deputados federais em Brasília, está o contrato do Parque Nacional de Chapadas Guimarães. “O trabalho da bancada que fez junto ao TCU e junto ao Governo do Estado para que o Parque Nacional de Chapadas Guimarães tivesse o contrato de privatização rescindido e pudesse ter a possibilidade da gente abrir gratuitamente para toda a população Mato-Grossense, fazer investimentos e mais de duzentos milhões do parque”.

“Quer dizer a bancada do Mato Grosso não se resume a isso [polêmicas de Abilio]”, completa.

Acusação de transfobia

Na sessão da semana passada da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de Janeiro, o deputado Arthur Maia (União-BA), presidente da comissão determinou investigação contra Abilio por suposta transfobia contra Erika Hilton durante depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, homem de confiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A confusão começou durante o pronunciamento de Hilton, que é uma mulher transgênero. A parlamentar disse que Abilio precisava “tratar sua carência em outro espaço”, pois o Congresso é um espaço “sério”. A deputada prosseguiu sua fala, mas foi interrompida pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que denunciou a fala “homofóbica” de Abilio.

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“O seu Abílio foi homofóbico. Fez uma fala homofóbica. Quando a companheira estava se manifestando, ele acusou e disse que ela estava ‘oferecendo serviços’. Isso é homofobia, é um desrespeito. Peço à vossa excelência que o senhor peça para o deputado se retirar do plenário”,disse o parlamentar.

Em seguida, outros parlamentares, como a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), confirmaram a versão do senador. Abílio e os aliados negaram. O presidente Arthur Maia se pronunciou logo depois e avisou que iria abrir uma investigação sobre o caso. “Eu não ouvi, mas outros deputados disseram que ouviram. O deputado Abílio disse que não falou. A nossa decisão é a seguinte: nós vamos fazer uma investigação, vendo as filmagens. Se vossa excelência falou, vai ter a leitura labial e vai ser fácil que isso seja identificado. Se vossa excelência de fato agir dessa forma, vai ter uma penalidade contra o senhor”,decidiu Maia.

“Eu solicito à secretaria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que envie para a Polícia Legislativa a cópia dessa filmagem para que se faça uma apuração”, completou.

Abilio Brunini disse que quer uma investigação “célere”. “A polícia poderá investigar o que foi. Não tem ataque meu à Erika”, afirmou. “Uma narrativa elaborada. Não tenho interesse algum em destratar qualquer pessoa aqui por questão de gênero.”

 

 

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Rodrigo Bressane oficializa candidatura a desembargador pelo Quinto Constitucional na OAB-MT

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O advogado Rodrigo Bressane protocolou, nesta sexta-feira (15), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), sua candidatura à vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) pelo Quinto Constitucional.

Com mais de vinte anos de atuação na advocacia, Bressane destacou que a decisão de concorrer ao cargo decorre da intenção de contribuir para o aprimoramento do Judiciário e como legítimo representante das bandeiras da advocacia no Tribunal.

“Coloco meu nome à disposição da advocacia e da sociedade mato-grossense com a convicção de que é possível unir experiência, técnica e responsabilidade para servir à Justiça com imparcialidade e respeito aos direitos fundamentais, bem como as prerrogativas dos advogados”, afirmou.

O processo de escolha do representante da advocacia ao cargo de desembargador segue os trâmites definidos pela OAB-MT, com etapas que incluem inscrição, análise de documentação, entrevistas e votação da classe, antes do envio da lista sêxtupla ao Tribunal de Justiça.

Professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) em cursos de pós-graduação e MBA, Bressane alia a prática profissional à atividade acadêmica, contribuindo para a formação de novos profissionais de diversas áreas.

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Participou ativamente de comissões temáticas da OAB-MT, inclusive como presidente da Comissão do Agronegócio, colaborando com debates e propostas para o fortalecimento da advocacia. Sua trajetória também inclui expressiva atuação na área Agroambiental, entre outras áreas.

Representante da advocacia

Bressane afirmou que, caso seja escolhido para integrar o Tribunal de Justiça, será um representante efetivo da advocacia, comprometido em defender as prerrogativas dos advogados e preservar a importância do papel da classe na garantia do Estado de Direito. Segundo ele, trata-se de uma reivindicação justa e antiga dos advogados.

“O ‘advogado no tribunal’ não deve ser apenas um julgador, mas alguém que compreende e protege as condições necessárias para que a advocacia exerça sua função de forma livre e independente”, declarou.

Para ele, a presença de advogados no Tribunal de Justiça, por meio do Quinto Constitucional, assegura uma visão prática das demandas sociais e uma compreensão mais ampla das dificuldades que chegam ao Judiciário.

“O advogado que integra o tribunal leva consigo a experiência de lidar diretamente com as necessidades e expectativas dos cidadãos”, pontuou.

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O Quinto Constitucional é previsto pela Constituição Federal e estabelece que um quinto das vagas nos tribunais seja preenchido por advogados e membros do Ministério Público, indicados pelas respectivas instituições e nomeados pelo chefe do Poder Executivo.

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