MATO GROSSO
Falta de médicos em Cuiabá afeta 139 mil pessoas, relata interventor
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Além do rombo financeiro de R$ 350 milhões encontrado pelo interventor da Saúde de Cuiabá, procurador Hugo Felipe Lima, a equipe do gabinete confirmou outros grandes problemas envolvendo a Saúde Pública da Capital, como falta de médicos, aumento exorbitante de pessoal na máquina pública e falta de medicamentos para tratamento de doenças crônicas. Aproximadamente 139 mil cidadãos cuiabanos estão desassistidos.
O documento entregue para os órgãos de controle, Poder Judiciário e imprensa, informa que foram realizados levantamentos nas unidades de saúde, o que também revelou uma situação alarmante como a falta de médico nas unidades básicas.
“Na atenção básica, há falta de 31 médicos de saúde da família. Considerando que cada equipe de saúde da família é responsável pelo cuidado de, em média, 4.500 pessoas, pode-se afirmar que possuímos 139.500 cidadãos cuiabanos desassistidos”, destaca trecho do documento.
Recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a prévia da população dos municípios mato-grossenses, com base no Censo Demográfico 2022. Cuiabá alcançou 694.244 mil habitantes.
Além da situação da falta de profissionais, o grupo interventor também percorreu as unidades para constatar as outras denúncias, que seriam de falta de medicamentos e insumos para realização de curativos. Tudo foi confirmado e colocado no documento.
“Nas Unidades Básicas de Saúde, Policlínicas, UPAs e Hospitais, foi identificada falta de medicamentos de uso contínuo para tratamento de doenças crônicas, como diabete, hipertensão, falta de insumos para realização de curativos dos mais simples aos mais complexos e falta de equipo para administração de medicamentos endovenosos, não havendo sequer soro fisiológico para realização de cuidados básicos como lavagem oftalmológica, odontológica, curativos e infusões venosas para tratamento de urgências na atenção primária”, confirmou.
Por último, o documento confirma que há um estranho aumento de contratação de pessoal na Secretaria Municipal de Saúde no período de seis anos.
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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.
A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.
“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.
No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.
Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.
“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.
O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.
“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.
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