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Famílias alojadas em Ginásio de VG acusam secretário de tratá-las “pior que cachorro”

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Com o Ginásio Valdir Pereira no bairro Mapim, em Várzea Grande, cheio de baratas, as famílias despejadas do Residencial Colinas Dourada, que residem no local, reclamam do atendimento do secretário de Governo de Várzea Grande, Dito Loro, durante a dedetização realizada à pedido da Prefeitura Municipal.

“Estamos sendo tratados iguais cachorro, nem cachorro é tratado dessa maneira. Eu pedi tenda na Prefeitura e nem isso eles mandaram. Havia pessoas comendo praticamente com as baratas, com aranha e com sapos, somos seres humanos”, relatou a moradora Raiane Cristina.

Conforme relato da moradora, o secretário pediu aos moradores que ficassem 48 horas fora, entretanto, ela informou Dito Loro que não tinham para onde ir. Para resolver a situação, os moradores solicitaram uma tenda para abrigar as famílias com crianças, mas o pedido foi ignorado pelo secretário.

Ela explica que a equipe da Prefeitura de forma ríspida colocou todos para fora, mesmo com chuva, para fazer dedetização.

“Como não tínhamos para onde ir, pedi que arrumasse duas tendas grandes. Nós iríamos colocar ao lado do Ginásio para ficarmos lá. Eles não mandaram a tenda e chegaram ontem dizendo que era para sair para fora do ginásio e colocaram todos na área do mercado. Falaram todos fora, naquela chuva, naquela humilhação e orientaram que o retorno era somente após três horas depois da dedetização”, contou a moradora, destacando que o secretário mudou a orientação inicial, que antes era de 48 horas.

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Outro lado – O tentou contato com o secretário, Dito Loro, que informou não ter acompanhado a ação por estar em isolamento social desde de que testou positivo para Covid-19. “Eu não estive lá, quem acompanhou foi a equipe da Assistência Social, a secretária também não estava, ela está com Covid.”

 As Secretarias Municipais de Comunicação Social; Promoção Social; Administração e Governo em atenção ao pedido de esclarecimento deste conceituado órgão de imprensa informa: As atuais famílias que ocupam precariamente o Ginásio de Esporte Valdir Pereira na região do Mapin/Imperial, que recebem atenção especial por parte da gestão municipal, mesmo estando irregulares e desrespeitando a lei deste quanto invadiram o Residencial Colinas Douradas e foram despejados por ordem da Justiça Federal, reclamavam da infestação de inseto no local;

“Foi contratada uma empresa especializada com o que existe de mais moderno eficiente e sem riscos para a saúde humana, que na última sexta-feira realizou o controle de pragas, exigindo das mesmas famílias que concordam com as regras, apenas ausência por três horas do ambiente em que vivem, por opção, de forma precária, lembrando que fora este serviço os mesmos tem outros serviços mantidos pelo Poder Públicos.”

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As Secretarias lembram ainda dos esforços da gestão em buscar uma solução definitiva para as mesmas famílias que esperam ser contempladas mesmo não tendo participado dos sorteios e regras que todos os demais interessados participaram e também acionam o Poder Público em busca de suas residências. “Várzea Grande formalizou junto aos organismo financeiros a possibilidade de contemplar famílias em risco de vulnerabilidades social com residências mas de forma legal e sem prejudicar as demais que tem também direito de receberem um imóvel.”

 

FONTE/REPOST: Adriana Assunção – VG NOTÍCIAS

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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