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Feirantes de Cuiabá recebem de Botelho barracas novas

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Setenta e um feirantes de Cuiabá receberam barracas novas, adquiridas por meio de emenda parlamentar de aproximadamente R$ 400 mil, do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT. A cerimônia de entrega foi feita, nesta segunda-feira (4), no Sindicato dos Trabalhadores do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso – Sinttcontas, em Cuiabá.

Momento em que os feirantes tiveram o trabalho reconhecido com Moção de Aplausos. Botelho assegurou dar continuidade ao projeto de fortalecimento da Agricultura Familiar no Estado. Citou os avanços obtidos como a perfuração de poços artesianos nas comunidades rurais; Regularização fundiária; Distribuição de maquinários, como patrulhas mecanizadas e veículos utilitários.

Mais antigo feirante da Capital, Gilvan Rocha teve o seu trabalho reconhecido

“Agora, entregamos barracas para os feirantes trabalharem com mais conforto. Valorizar o feirante significa atenção maior para agricultura familiar, pois os produtos que comercializam são provenientes do setor. É o mínimo que podemos fazer para ajudar essas pessoas que labutam no dia-a-dia, de bairro em bairro, para ganharem o sustento”, disse Botelho à imprensa.

Com trajetória em feiras livres da Capital, o deputado fez questão de homenagear todos os feirantes com Moção de Aplauso. “É uma forma singela de reconhecer a luta que enfrentam diariamente. Levantam cedo para comercializar seus produtos. Não é uma luta fácil, mais é uma vida feliz. Não tem tristeza”, afirma Botelho, relembrando o tempo em que a barraca era de lona.

Com 741 permissionários inscritos na Associação dos Feirantes de Cuiabá Pedrinho da Silva, entidade presidida por Estanil Amaral, as barracas foram entregues aos feirantes mais necessitados, que poderão expor os produtos de maneira adequada. Botelho garantiu que vai trabalhar ainda mais para atender outras demandas dos feirantes. São elas: Aquisição de mais barracas, banheiros químicos, entre outros.

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“A nossa categoria é muito carente e essas barracas vão ajudar muito. Estamos precisando, pois no período chuvoso a situação é pior ainda. Então, só temos a agradecer Botelho, que está olhando para nós com todo esse carinho e respeito!”, disse Amaral.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Para Botelho, é necessária à instituição de políticas públicas para o fortalecimento do setor. As emendas, segundo ele, são medidas paliativas. Para alavancar o setor, o deputado propõe criar frentes de trabalho que promovam assistência técnica e formas de intensificar o cooperativismo para viabilizar os pequenos produtores rurais.

Ação reascende a esperança de feirantes

À frente da associação há 25 anos, a tesoureira da Associação dos Feirantes, Patrícia Aparecida Albuquerque da Silva, uma das homenageadas, tem orgulho em dar continuidade ao legado deixado pelo seu pai Pedrinho da Silva.

“Estou muito feliz sendo homenageada pelo deputado porque fazemos o trabalho em família, que está sendo valorizado pelo deputado”, agradeceu Patrícia, ao declarar que trabalham no sol, na chuva, no frio e o benefício vai atender às necessidades do feirante que não tem condições de adquirir uma barraca, equipamento de alto custo à categoria. “E o trabalho do deputado Botelho foi fundamental, dá esperança aos feirantes”, disse Patrícia, ao acrescentar que a meta é a de atender todos os feirantes cadastrados.

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Aos 89 anos de idade, Gilvan Júlio Rocha, feirante mais antigo representou a categoria na cerimônia e agradeceu o reconhecimento. “É uma grande satisfação receber esse elogio. Estou muito feliz e enquanto eu puder, vou continuar trabalhando. Muito obrigado pelo o que o deputado está fazendo pelos feirantes”, disse Rocha, que trabalha junto com a esposa Adevair Cecília, nas feiras dos bairros Cophema, Parque Cuiabá e Osmar Cabral.

Outro beneficiado, Cleiton Ferreira, há 14 anos, vende pastel, caldo de cana e sucos, nas feiras livres do Tijucal, Jardim Imperial e Osmar Cabral. “Quero agradecer o deputado por essa grande ajuda. Também pedimos que ele nos ajude com banheiros químicos porque sofremos nas feiras livres, tendo que pedir para usar banheiros dos comércios, mas nem todos nos emprestam, essa também será uma ajuda que vai melhorar até para nossos clientes”, pediu.

Edson Pascoalotto agradeceu a barraca que ganhou. Ele produz e comercializa frango, ovos, salame defumado e outros derivados. “É gratificante esse apoio porque trabalhava embaixo de um guarda-sol. Agora, será uma maravilha que vai mudar a vida da minha família. A barraca era o nosso sonho. A gente é produtor da agricultura familiar e queremos expor nossos produtos adequadamente”, comemorou o feirante do Araés, Osmar Cabral e Distrito Nossa Senhora da Guia.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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