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Força Tática prende quadrilha suspeita por roubo e recupera carga de defensivos agrícolas

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Policiais militares da Força Tática, da 14ª Companhia Independente, prenderam, nesta sexta-feira (02.02), três homens e uma mulher suspeitos de formação de quadrilha, roubo e receptação em Rondonópolis (220 km de Cuiabá). Na ação, as equipes ainda recuperaram 128 galões de fertilizantes agrícolas, que haviam sido furtados em Itiquira (363 km da Capital).

Conforme informações do boletim de ocorrência, na madrugada da última quarta-feira (31.01), três homens armados invadiram uma residência, amarraram e amordaçaram um casal durante ação. Os suspeitos pediram para que as vítimas ficassem quietas e não reagissem.

Durante a madrugada, eles exigiam dinheiro e joias das vítimas, sob constantes ameaças de morte. O trio realizou transferência de R$ 540 em pix, roubaram diversos pertences entre alianças, corrente, cosméticos, R$ 1,4 mil em espécie, aparelhos celulares e um veículo Uno.

Já nesta sexta-feira, em diligências relacionadas ao roubo, os policiais militares foram informados pelo setor de inteligência da 14ª Companhia Independente que um táxi modelo Renault Kwid teria dado apoio na chegada e fuga dos suspeitos.

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O taxista foi identificado em um ponto da Praça Vila Operária. Questionado quanto à participação no crime, à princípio, ele negou, no entanto, afirmou que teria dado apoio e que receberia R$ 2 mil como pagamento.

À PM, ele ainda ressaltou que dias antes do crime vinha monitorando a residência e as vítimas, tirando fotos e gravando vídeos das vítimas. O taxista repassou endereço em que buscou e deixou os suspeitos, após o roubo.

Em buscas pelo local, os policiais militares identificaram um segundo suspeito, o qual confessou participação no roubo da residência. Na casa, as equipes encontraram alguns pertences das vítimas e uma espingarda de pressão.

Simultaneamente, os militares receberam novas informações acerca da localização de um casal, integrantes da quadrilha. A mulher relatou que seu marido estava trabalhando em uma lava-jato na região. Ambos confessaram participação do roubo e foram presos.

Durante buscas no imóvel, além de encontrar diversos pertences do roubo, os militares localizaram uma carga de 128 galões de defensívos agrícolas. O suspeito afirmou que teria furtado a mercadoria no último dia 16, na região de Ouro Branco, em Itiquira.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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