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Galeria Lava Pés recebe bazar de arte indígena nesta quarta-feira (21)

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Biojoias, artigos de decoração, artesanato, acessórios e pinturas produzidos por indígenas de etnias mato-grossenses serão comercializados durante um bazar nesta quarta-feira (21.12), na Galeria Lava Pés, localizada no prédio da Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer (Secel-MT). O bazar será realizado das 15h às 19h, com peças a partir de R$ 15.

Os produtos que serão comercializados no bazar foram produzidos por indígenas de povos como os Bakairi, Umutina, Tapirapé e Terena. Uma das participantes é a artista visual Kaya Agari, da etnia Bakairi, que já participou de exposições de arte pelo país. Biojoias do projeto Boloriê Umutina, que foi contemplado no edital Mato Grosso Criativo da Secel, também estão entre as opções de peças disponíveis para compra.

O povo Terena será representado pelo trabalho da artesã Anita, que produz bordados, pedrarias, crochê e fuxico. E o casal Caroline Taukane e Júlio Kayawaka, do povo Bakairi, irá apresentar acessórios e roupas, que estarão disponíveis no bazar.

O bazar está sendo realizado pela Oráculo Comunicação, Educação e Cultura e tem o apoio da Secel Instituto Elevar.

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Exposição Bancos Indígenas do Brasil

Além do bazar, outra atração na Galeria de Artes Lava Pés é a exposição gratuita Bancos Indígenas do Brasil, que apresenta um pouco da diversidade cultural e beleza artística de 29 povos da Amazônia e da Terra Indígena do Xingu.

Composta por 86 bancos de artistas indígenas, a exposição tem curadoria de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim. Entre as etnias representadas estão a Aweti, Kalapalo, Kawaiwete, Kayabi, Trumai, Wajãpi, Tukano, Ye’kwana e outras. Além dos bancos, a mostra inclui fotografias e vídeos de Rafael Costa.

A exposição ‘Bancos indígenas do Brasil’ integra a Coleção BEI, e os bancos são esculpidos em madeira, sendo a maioria em formato de animais. As peças revelam a beleza das formas, cores e grafismos da arte indígena, aliando funcionalidade e beleza, ao mesmo tempo que são reconhecidos como objetos de arte e design. Todas são criadas a partir de um único tronco de madeira e pintadas com resinas naturais, como o ingá misturado com pó de carvão e o urucum.

Serviço:
Bazar de arte indígena
Dia: Quarta-feira (21.12)
Local: Galeria de Artes Lava Pés – Avenida José Monteiro de Figueiredo (Lava Pés), 510, bairro Duque de Caxias, Cuiabá-MT.
Horário: 15h às 19h – Entrada gratuita

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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