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Gaúcha do Norte recebe mais de R$ 154 milhões em obras e ações do Governo de MT

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Os investimentos em infraestrutura e logística, educação e ações sociais feitos pelo Governo de Mato Grosso em Gaúcha do Norte (590 km de Cuiabá), nos últimos três anos, já somam mais de R$ 154 milhões.

Ao todo, são R$ 151.706.335,04 apenas na área de infraestrutura. Uma das principais obras já concluídas é o asfaltamento da MT-129, em trecho de 39 quilômetros em Gaúcha do Norte, que, sozinha, está orçada em R$ 32.814.780,01. A obra foi inaugurada pelo governador Mauro Mendes nesta quarta-feira (04.05).

Outros dois lotes de asfaltamento da MT-129, avaliados em R$ 61.893.429,06 e R$ 47.998.125,97, também já tiveram autorização para serem contratados. Outra grande obra do Governo do Estado na região é a construção de uma ponte sobre o Rio Tamitatoala/Batovi, na MT-324. A obra tem orçamento de R$ 9 milhões.

A população do município também foi diretamente atendida pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) com a distribuição de três mil cestas básicas, entre 2020 e 2022, bem como de 800 cobertores.

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Outra ação social em Gaúcha do Norte foi a entrega de 440 filtros de barro para a população em vulnerabilidade social, como forma de melhorar o acesso à água filtrada. Além disso, 355 famílias foram atendidas com transferência de renda, por meio de programas sociais. Juntos, os investimentos no social somaram mais de R$ 1 milhão.

Saúde

O Governo de MT também repassou R$ 350 mil de cofinanciamento para transporte de pacientes do município, além de R$ 23 mil para equipar as unidades descentralizadas de reabilitação de pessoas com deficiência, bem como R$ 1,3 milhão via Fundo Estadual para o Fundo Municipal.

Outras ações

O Governo também investiu R$ 673,6 mil para fomentar e fortalecer a agricultura familiar do município, por meio da cessão de uma motoniveladora e uma pickup Strada para atender às demandas dos agricultores.

A Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) também auxiliou no abastecimento de água para a população. Entre 2021 e 2022  foram feitas perfuração de poços tubulares profundos nas aldeias Kamyura e Yawapiti, finalizando a construção de reservatório de água.

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Já na área da educação, o Governo do Estado destinou R$ 497 mil à compra de computadores para professores da rede estadual durante a pandemia da covid-19.

A cidade contou, ainda, com a liberação de capital de giro para empresas comerciais, varejistas e de prestação de serviço, por meio da agência de fomento Desenvolve MT.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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