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Gefron apreende cerca de 550kg de pasta base avaliada em mais de R$ 10 milhões

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O Grupo Especial de Fronteira (Gefron) apreendeu uma carga de 546 quilos de pasta base de cocaína avaliada em aproximadamente R$ 10 milhões na noite desta quinta-feira (17.03), no município de Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km de Cuiabá). Ao todo foram apreendidos 417 tabletes do entorpecente e três homens acabaram presos no momento que transportavam a droga.

Conforme o Gefron, uma equipe de fronteira seguia pela MT-199 sentido Bolívia, quando na região da comunidade Palmital se deparou com cinco pessoas em motocicletas que seguiam sentido a Vila Bela, ao se deparar com as viaturas, os suspeitos, conhecidos que atuavam como batedores, aqueles que fazem a segurança da droga, entraram em fuga no sentido contrário. Logo atrás dos motociclistas estava uma VW Saveiro, com três homens.

Durante abordagem ao veículo, os operadores de fronteira encontraram mais de 10 fardos carregados com tabletes de pasta-base na carroceria do automóvel. Os suspeitos foram presos e encaminhados a base do Gefron em Porto Esperidião, onde após consulta, os agentes identificaram que um deles já possuía passagem por formação de quadrilha.

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Integração com a PF

Ainda nesta quinta-feira (17.02), uma operação integrada entre a Polícia Federal e o Gefron terminou com a apreensão de 116 tabletes de entorpecentes que estavam sendo transportados em uma embarcação no rio Guaporé, ainda em Vila Bela. A ação fluvial resultou na apreensão de quatro homens que transportavam o entorpecente. Ao todo foram apreendidos 91 tabletes de pasta base e 25 de maconha.

Os suspeitos presos em ambas ocorrências serão encaminhados à Polícia Federal de Cáceres, juntamente com o entorpecente que passará pelo processo de pesagem, para identificar quantos quilos foram apreendidos e o valor real das cargas.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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