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Gefron resgata família sequestrada e recupera caminhonete levada em assalto

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O Grupo Especial de Segurança de Fronteira (Gefron) apreendeu quatro armas de fogo e recuperou uma caminhonete Toyota Hillux, nesta quarta-feira (30.11), após sequestro e cárcere privado de uma família com duas crianças, em São José dos Quatro Marcos (309 km de Cuiabá). 

O assalto ocorreu por volta de 1h da manhã, quando os suspeitos fortemente armados invadiram a casa das vítimas e roubaram uma caminhonete, levando a família refém dentro do veículo. As vítimas foram liberadas pelos assaltantes 25km depois no município de Mirassol D’oeste.

A Polícia Militar de São José dos Quatro Marcos, imediatamente, pediu apoio ao Gefron, que iniciou patrulhamento pela BR-174 em busca dos suspeitos. Após abandonar as vítimas, os assaltantes seguiram sentido a Porto Esperidião e se depararam com a equipe que fazia patrulhamento na rodovia.

O veículo com os criminosos não respeitou os sinais de parada, iniciando fuga sentido a região de fronteira em alta velocidade. Logo na entrada do perímetro urbano, os suspeitos começaram a atirar contra a equipe policial, que revidou a injusta ação, iniciando a troca de tiros.

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Em seguida, os assaltantes perderam o controle do veículo e, ao deixarem a caminhonete, começaram a atirar contra os militares, que, mais uma vez, responderam atirando, iniciando uma segunda troca de tiros. Ao cessar os tiros, os agentes de fronteira identificaram que os quatros suspeitos estavam mortos.

Após o ocorrido, a família foi encontrada pela equipe do Gefron próximo a Comunidade Sonho Azul, em Mirassol D’oeste.

Com os suspeitos, foram apreendidas quatro armas, sendo dois revolveres e duas espingardas e a caminhonete recuperada. Um revólver de calibre 38, com quatro munições picotadas e outro com cinco munições deflagradas, duas espingardas, sendo um de calibre 12 com três balas intactas e outra de calibre 28 com duas picotadas.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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