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“GNV pode custar até 50% menos que outros combustíveis”, afirma presidente da MT Gás

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O presidente da Companhia Mato-Grossense de Gás (a MT Gás), Aécio Rodrigues, foi o convidado do 25º episódio do podcast MT Conectado, que foi ao ar nesta quinta-feira (27.07). De acordo com o representante da Companhia, o uso de gás ainda é a alternativa mais viável para veículos que fazem longa quilometragem e para o desenvolvimento de indústrias.

“Chega a ser quase 50% mais barato utilizar o Gás Natural Veicular (GNV) do que outros combustíveis, no caso de quem roda, por exemplo, cinco mil quilômetros por mês, como os motoristas por aplicativo”, comentou.

No bate-papo com a jornalista Camilla Zeni, o presidente lembrou que o Governo do Estado tem incentivos para a conversão de veículos para o GNV e garantiu que, apesar do reajuste na tarifa do gás, publicado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) neste mês de julho, o consumidor final não terá aumento de preço.

“Mato Grosso tem a segunda menor tarifa do país. O preço na bomba, hoje, é R$ 3,54. Isso é graças ao trabalho da MT Gás e do governador Mauro Mendes de incentivar a cadeia do gás em Mato Grosso para utilização de uma energia limpa, e ao acordo realizado com intermédio da Casa Civil junto aos donos de postos de combustíveis”, ressaltou.

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Aécio Rodrigues frisou que, além de ser mais efetivo para os veículos que rodam longas quilometragens, o gás também é uma alternativa viável para as indústrias. Ele lembrou que o Governo de Mato Grosso está construindo 38 quilômetros de gasoduto para o fornecimento de gás no Distrito Industrial de Cuiabá e comentou que cerca de 120 empresas serão beneficiadas diretamente com o empreendimento. A perspectiva, segundo ele, é que mais empresas sejam atraídas para a região.

“Quando você faz qualquer conta da operação no Distrito Industrial, seja no óleo de xisto, no GLP, no cavaco, que é a biomassa, o gás é, disparado, a energia mais eficiente. Pensa no trabalho que dá uma empresa que funciona a cavaco: tem que ter o transporte para a lenha chegar, tem que preparar, jogar para queimar, e precisa de máquinas e operadores, enquanto o gás é só abrir uma torneira e depois fechar. A eficiência é maior pelo que se gasta, além de que o gás é uma energia limpa e o cavaco é extremamente poluente”, afirmou.

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O episódio pode ser acompanhado na íntegra pelo Spotify ou no canal do Governo de Mato Grosso no Youtube. Confira!

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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