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Governador agradece policiais que atuaram em Confresa: “Demonstraram que bandido não tem vida fácil em MT”

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O governador Mauro Mendes recebeu, nesta sexta-feira (26.05), representantes das forças de segurança de Mato Grosso que atuaram na Operação Canguçu, deflagrada contra criminosos que atacaram o município de Confresa no dia 9 de abril. No encontro, Mauro Mendes agradeceu aos policiais pelo resultado da força-tarefa.

“Fizemos uma belíssima operação e deixamos o nosso agradecimento, e de toda a população mato-grossense, pela demonstração de que bandido não vai ter vida fácil em Mato Grosso. Essa não é uma ação pontual. No dia a dia temos demonstrado isso. Nossas forças de segurança já compreenderam a importância de trabalharem unidas, e essa sinergia, cada vez mais, produz mais resultados”, destacou o governador.

O governador ressaltou a coragem e bravura dos agentes que atuaram na força-tarefa, e afirmou que os policiais deixaram claro, na prática, que Mato Grosso não irá tolerar a ação de criminosos. Mauro Mendes também destacou e agradeceu o apoio recebido dos estados de Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais, que auxiliaram nas buscas.

O secretário de Estado de Segurança Pública, coronel César Roveri, avaliou que a operação demonstrou que Mato Grosso está preparado, com agentes altamente capacitados e equipamentos de ponta, para fazer os enfrentamentos contra a criminalidade.

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“Não vou me cansar de agradecê-los, enquanto tiver oportunidade, porque as nossas forças de segurança representaram muito bem Mato Grosso. Foi uma grande demonstração de eficiência. Utilizamos todos os meios que temos nessa operação, aeronaves, equipamentos novos, modernos, e nossos policiais, que são extremamente capacitados, e obtivemos resultado positivo”, acrescentou.

Para o comandante da Polícia Militar, Alexandre Mendes, a integração, tanto das equipes mato-grossenses quanto dos governadores, foi essencial para o resultado da operação.

“A atuação conjunta dos governadores, algo que nunca se viu antes, nessa proporção, foi imprescindível para o sucesso da operação. Deixamos um recado forte de que ‘mexeu com um, mexeu com todos’, e isso é muito importante”, afirmou.

O diretor-geral adjunto da Polícia Civil, Rodrigo Bastos, ressaltou que o resultado também é reflexo dos investimentos realizados pelo Governo de Mato Grosso nos últimos anos, em equipamentos e pessoal.

“É reflexo dos investimentos e da valorização do servidor trazidos nessa gestão do governador Mauro Mendes. O esforço por tecnologia e eficiência conseguiu ser captado de ponta a ponta e é um importante momento esse que a gente vive. Nunca houve uma integração tão forte entre Polícia Civil e Militar, e isso também foi o que proporcionou o sucesso da operação e vai gerar frutos muito positivos para a sociedade mato-grossense”, acrescentou.

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Ao todo, 18 representantes das forças de segurança participaram do encontro com o governador.

Operação Canguçu
A operação, deflagrada imediatamente após os ataques à Confresa, contou com cerca de 130 agentes das forças policiais de Mato Grosso, e outros 220 dos estados do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.

Ao todo foram 38 dias de busca aos criminosos, que fugiram para o Tocantins após o ataque.

A fase operacional da força-tarefa terminou no dia 17 de maio, com 18 criminosos mortos em confronto com os policiais e cinco presos. Também foram apreendidas 26 armas, dentre elas dois fuzis .50 e 11 AK-47, além de 67 bananas de dinamite, carregadores, milhares de munições, coletes balísticos, capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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