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Governador e primeira-dama lançam sistema para 40 mil casas populares: “Vai permitir que milhares de famílias possam realizar esse sonho”

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O governador Mauro Mendes afirmou que o novo Sistema Habitacional de Mato Grosso (SiHabMT), idealizado pela primeira-dama Virgínia Mendes e lançado nesta quinta-feira (23.11), facilitará o acesso e a realização do sonho da casa própria para milhares de mato-grossenses.

O lançamento do sistema contou com a presença do ministro das Cidades, Jader Filho, que será parceiro da construção das casas por meio do programa Minha Casa Minha Vida. A meta é garantir casa própria para 40 mil famílias até 2026.

“Hoje lançamos um dos mais importantes e relevantes programas sociais do Governo do Estado de Mato Grosso, em parceria com o Governo Federal. Os programas SER Família Habitação e Minha Casa Minha Vida se potencializaram para permitir que milhares de famílias possam realizar o sonho da casa própria”, afirmou.

Para tornar as casas mais acessíveis, o Governo de Mato Grosso irá conceder subsídios de até R$ 20 mil para complementar o valor da entrada do financiamento, que será repassado diretamente para a Caixa Econômica Federal. Este é o maior subsídio disponibilizado entre todos os Estados para um programa habitacional.

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“É sempre uma alegria ter a oportunidade de fazer uma ação que vai deixar bons resultados, e é uma honra estar aqui, na condição de governador, e com vários parceiros, construindo um momento importante para o Estado e nosso povo”, acrescentou.

Durante o evento, o ministro Jader Filho reafirmou o compromisso do Governo Federal em apoiar o governo do Estado nos projetos de desenvolvimento habitacional, com subsídio de até R$ 55 mil para cada unidade.

“O que nós estamos fazendo hoje aqui é um passo no caminho para o desenvolvimento. Vamos continuar trabalhando para realizar muitos sonhos em parceria com o Governo de Mato Grosso”, disse.

A vice-presidente da Caixa, Henriete Sartori Bernabé, expressou sua esperança de que o SiHabMT sirva de exemplo para outros estados e municípios do país.

“São iniciativas como essa que fazem com que a gente consiga enfrentar o déficit habitacional brasileiro. Esse subsídio do Governo de Mato Grosso vai viabilizar que muitos tenham acesso a sua moradia”, disse.

O site, que permitirá o cadastro das famílias interessasdas, já está no ar neste link. O cidadão poderá entrar no sistema e fazer sua inscrição. As unidades serão liberadas de acordo com a demanda.

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Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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