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Governador: “Nos próximos anos vamos colher excelentes resultados dos investimentos recordes na Educação”

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Os investimentos recordes realizados pelo Governo de Mato Grosso na área da Educação, junto com a sociedade e parceiros, vão gerar “excelentes resultados” nos próximos anos.

A avaliação foi feita pelo governador Mauro Mendes, nesta segunda-feira (18.12), durante a assinatura de convênios para 17 municípios, no valor de R$ 94,4 milhões – boa parte para a construção de novas escolas. Também foram repassados R$ 18,7 milhões para custeio da Saúde, via emendas do senador Jayme Campos.

“Eu estou convencido cada vez mais de que o trabalho que todos nós estamos fazendo, junto com a bancada federal, nossos parlamentares estaduais, os prefeitos, vão gerar algo diferente. Nos próximos anos vamos colher excelentes resultados desses investimentos recordes que estão sendo realizados na Educação”, afirmou.

Mauro lembrou que no início de sua gestão, em 2019, Mato Grosso ocupava o 22º lugar entre os 27 estados no ranking do Índice Nacional de Educação Básica (IDEB), e o orçamento da Educação era usado quase que inteiramente para pagar salários, não sobrando valor algum para investir na melhoria estrutural do ensino

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“Aquilo era muito ruim, até vergonhoso. Mas de lá para cá nós temos tomado uma série de mudanças e hoje nós temos um dos melhores planejamentos na Educação, já reconhecido por várias entidades do terceiro setor que atuam no Brasil inteiro”, relatou.

Conforme o governador, a equipe da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) buscou as melhores práticas dos estados mais bem avaliados nos índices educacionais, de forma a aplicar em Mato Grosso as experiências de sucesso.

“Hoje os nossos alunos têm uniforme, chromebooks, apostilas iguais as das escolas particulares, TVs Smart. Os professores têm notebook, ganham bônus por resultado. E vamos expandir essa iniciação tecnológica. Os melhores alunos agora vão ganhar prêmios, concorrem a intercâmbio fora do país”, afirmou.

Mauro também citou o compromisso do Governo com as avaliações de ensino, de forma a ter um diagnóstico melhor da educação e assim poder realizar estratégias acertadas para avançar no ensino.

“Muito não sabem, mas para uma escola ser contabilizada na nota do IDEB, pelo menos 80% dos alunos matriculados ali precisam fazer a prova do SAEB, a cada dois anos, e não pode zerar. E antes, das mais de 700 escolas que nós tínhamos, pouco mais de 40 escolas tinham atingido essa meta. Olha o descompromisso que a nossa rede tinha com o processo de avaliação! Mas sabe quantos por cento das escolas estaduais fizeram essa prova este ano? 92% das escolas. Então isso mostra que a nossa rede já está num outro momento, em uma outra vibe”, concluiu.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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