MATO GROSSO
Governador pede empenho para que novos secretários continuem entregando serviços cada vez melhores
MATO GROSSO
O governador Mauro Mendes pediu forte empenho para que os seis novos secretários de Estado empossados no Governo de Mato Grosso, nesta segunda-feira (04.04), deem andamento ao ritmo e seriedade de trabalho e “entreguem serviços cada vez melhores à população”.
Passaram a compor o primeiro escalão os secretários: Rogério Gallo (que deixou a Fazenda para assumir a Casa Civil), Fábio Pimenta (Fazenda), Kelluby de Oliveira (Saúde), Teté Bezerra (Agricultura Familiar), Jefferson Neves (Cultura, Esporte e Lazer) e Maurício Munhoz (Ciência, Tecnologia e Inovação).
Eles substituem os secretários Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda), Gilberto Figueiredo (Saúde), Silvano Amaral (Agricultura Familiar), Beto Dois a Um (Cultura, Esporte e Lazer) e Nilton Borgato (Ciência, Tecnologia e Inovação), que deixaram o cargo no dia 31 de março.
“Fico muito feliz por terem aceitado esse desafio. Todos que nos deixam saem de cabeça erguida. Tenho certeza que vocês vão ter orgulho do que ajudarão a construir. Vão receber secretarias muito melhores do que os antecessores receberam. Vão poder planejar, ousar, pensar junto as equipes. Quero que todos trabalhem com seriedade para devolver serviços cada vez melhores à população. Agradeço a todos que nos deixam: obrigado pelo trabalho, pela dedicação e pelo companheirismo que mostraram à frente dessas pastas”, afirmou o governador.
Deixando a secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Beto Dois a Um destacou os avanços obtidos nesses três anos e três meses de gestão, com recorde de investimentos para a área. “Há muito tempo a Cultura e o Esporte eram tratados como algo de segundo plano. E nessa gestão a Cultura e o Esporte se tornaram protagonistas”.
Nilton Borgato lembrou das metas dadas pelo governador para acabar com as obras paradas na pasta. “Tínhamos oito escolas técnicas com obras paradas no início da gestão. Já entregamos duas e outras seis estão em andamento”.
Gilberto Figueiredo falou do desafio de fazer a Saúde funcionar em meio às dificuldades enfrentadas no início da gestão e frente a uma pandemia. “Jamais imaginei que enfrentaria uma pandemia e, ainda assim, implementar o maior programa de investimento e modernização na Saúde que esse estado já viu. São seis hospitais que estamos construindo, todas as unidades passando por reforma e os pagamentos rigorosamente em dia”.
Silvano Amaral citou o volume de entregas que a gestão promoveu em prol da Agricultura Familiar. “Esse Governo fez uma virada de página no modelo de fazer política. Fizemos a história juntos e tenho gratidão por esse modo de fazer gestão. O senhor [governador] resgatou nos servidores as condições para construir uma gestão de resultado, mostrando que a Agricultura Familiar poderia fazer ações efetivas para milhares de pessoas”.
Rogério Gallo elencou o trabalho feito no Governo para obter o equilíbrio fiscal, colocar em campo o maior volume de investimentos da história e tomar a iniciativa inédita de reduzir impostos. “Esse Governo devolveu o Estado para o povo. O volume de investimentos na Educação, Saúde, Segurança, Agricultura Familiar, e em todas as áreas é recorde. Mato Grosso já é exemplo de gestão fiscal e está se transformando em um exemplo de gestão pública. O Estado vinha desorganizado há 10 anos, estava no vermelho há 10 anos. E hoje temos um ciclo de prosperidade e investimento”.
“O Governo teve a coragem de reduzir impostos em setores que atingem toda a população, como a energia, a comunicação e os combustíveis. Além disso, Mato Grosso fechou com a segunda menor taxa de desemprego do país. Isso se deve a pujança dos empresários, mas também da capacidade de investimento que o Governo tem hoje, que já gerou mais de 53 mil empregos”, completou.
De acordo com o senador Jayme Campos, os secretários que deixaram o cargo contribuíram com o governador Mauro Mendes para construir um Governo “que tem feito por todos os setores”.
“Não tenho dúvida das transformações que Mato Grosso passou nesses últimos 3 anos e 3 meses. O Mauro fez a receita certinha. São poucos estados que investem 15% da receita em investimentos. Temos um Governo que tem feito por todos os setores e investe em um programa belíssimo de rodovias, em Saúde, em Segurança, na Agricultura Familiar, no Esporte e Lazer. Hoje há confiança da população. Temos que tirar o chapéu para o governador Mauro Mendes, porque o mais importante é o resultado”, declarou.
Também participaram da solenidade: os demais secretários e adjuntos; os senadores Carlos Fávaro e Wellington Fagundes; os deputados federais Neri Geller, Nelson Barbudo, Valtenir Pereira e Carlos Bezerra; o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco, Carlos Avallone, Gilberto Cattani, Allan Kardec, Wilson Santos, Dr. João, Dr. Gimenez, Thiago Silva e Janaina Riva; o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat; o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo; o suplente de senador, Fabio Garcia; a suplente de senador, Margareth Buzetti; a vereadora Michelly Alencar; o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira; e o presidente da Fecomercio, José Junior Wenceslau, além de amigos e familiares dos empossados.
MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso
Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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