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Governo abre chamamento público para asfaltar trecho da MT-129 em Gaúcha do Norte

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A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) abriu chamamento público para seleção de Organização da Sociedade Civil (OSC) interessada em asfaltar um trecho de 40,12 km da MT-129, entre Gaúcha do Norte e Paranatinga.

As OSCs interessadas em firmar a parceria com o Governo devem estar inscritas no Sistema de Gerenciamento de Parcerias (SigPar) e protocolar a proposta financeira e documentos de qualificação por meio do e-mail protocolo@sinfra.mt.gov.br, até o dia 29 de abril de 2022.

Todos os documentos e informações sobre o edital estão disponíveis no site da Sinfra-MT. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail selecao@sinfra.mt.gov.br 

A parceria prevê a transferência de recursos financeiros e cessão de máquinas, por parte do Governo do Estado, com a necessidade de a OSC oferecer uma contrapartida. A forma de cumprimento dessa contrapartida deve constar na Proposta de Plano de Trabalho a ser enviada para a Sinfra-MT.

O trecho a ser pavimentado está orçado em R$ 47.998.125,97. As Organizações interessadas em realizar a obra deverão aportar menos 15% desse valor, ou seja, R$ 7.199.718,89, conforme consta na Lei Estadual 10.861/2019, que instituiu o Programa de Parcerias entre a Administração Pública e OSCs para a operação, manutenção, conservação ou elaboração de projetos para rodovias.

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O julgamento das propostas de plano de trabalho enviadas será realizado pela Comissão Permanente de Seleção da Sinfra-MT.

MT-129

Em parceria com a Associação de Manutenção e Extensão da MT-129 (Amex), a Sinfra-MT pavimentou um trecho de 39,04 km da MT-129, na saída de Gaúcha do Norte, que neste momento está sendo sinalizado.

A Sinfra-MT também vai licitar outro trecho da rodovia, de 39,59 km. O processo já está em andamento dentro da secretaria e no momento é analisado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Com isso, o Governo de Mato Grosso vai asfaltar os 120 km da rodovia, que vão garantir que Gaúcha do Norte finalmente tenha um acesso por via asfaltada ao restante da malha rodoviária estadual.

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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