MATO GROSSO
Governo começa a asfaltar trecho da MT-170 entre Castanheira e Colniza
MATO GROSSO
A MT-170 começou a ser asfaltada nesta semana pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), no trecho entre Castanheira e Juruena. Aproximadamente um quilômetro da rodovia – antiga BR-174 – já está recebendo o asfalto.
Em outros trechos já licitados, as obras de asfaltamento na rodovia devem começar a ser executadas em setembro. A previsão do Governo de Mato Grosso é chegar ao fim deste ano com pelo menos 80 km dessa via asfaltados, finalizando a obra até dezembro de 2024.
Além do asfalto, a Sinfra avança nas obras de terraplanagem, base e sub-base. Até o fim do ano serão resolvidos os seis principais pontos de atoleiro registrados nas chuvas do início deste ano, com a realização de obras de drenagem.
As obras na antiga BR-174 começaram no mês de abril, após o fim do período das chuvas. No total, a rodovia tem 271,6 km, entre Castanheira e Colniza, passando por Juruena e Aripuanã. Quatro lotes, que totalizam 176,6 km já estão com obras e os outros dois lotes vão ser licitados até o fim deste ano.
Desde o início das obras já foram executados serviços como limpeza e abertura da estrada, terraplanagem e drenagem. Com esses serviços realizados, a expectativa é que o trânsito na rodovia tenha uma situação melhor no próximo período de chuvas.
“Em boa parte dessa rodovia a pista ficava em uma altura inferior às laterais, o que impedia o escoamento da água e provocava atoleiros. Vamos chegar ao fim desse ano com 80 km de asfalto e terraplanagem avançada, garantindo que a população possa trafegar em melhores condições”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
Histórico
Esse trecho da estrada foi federalizado em 2008, com a promessa de que o Governo Federal realizasse o asfaltamento, mas ficou 10 anos sem obras. Em julho de 2022, a Sinfra-MT voltou a ser responsável pelo trecho e trabalhou para adequar os projetos antigos, em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Além do asfalto, serão construídas 23 novas pontes de concreto.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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