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Governo conclui 81 km de asfalto novo na MT-170 após estadualização

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Em pouco mais de um ano de obra, o Governo de Mato Grosso asfaltou 81 quilômetros de estrada na MT-170, a antiga BR-174, que liga Castanheira e Colniza. Com o avanço do asfalto, o histórico de atoleiros na estrada vão ficando para trás.

A rodovia foi estadualizada pelo Governo do Estado para que o asfalto pudesse finalmente chegar à população. No total, serão asfaltados 271,6 km das MTs 170/208/418, em um investimento que supera R$ 600 milhões.

A obra está dividida em seis lotes, dos quais quatro, totalizando 176 km, estão em andamento, com previsão de serem entregues até o fim deste ano. Os 95 km restantes já foram contratados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) de forma integrada, ou seja, as empresas vencedoras dos processos licitatórios irão elaborar os projetos e depois executar as obras na rodovia.

O trecho a ser asfaltado sai de Castanheira, passa por Juruena e pela entrada de Aripuanã, até chegar em Colniza. Isso vai garantir uma ligação por asfalto a esses municípios que têm, aproximadamente, 70 mil habitantes, segundo dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Além disso, 22 pontes de concreto neste trecho já estão com obras em andamento.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Marcelo de Oliveira, lembra que a rodovia está localizada em uma região de floresta amazônica, que tem muitas chuvas e uma janela pequena de trabalho. Mesmo assim, o objetivo é finalizar os 176 quilômetros que estão em andamento até o fim do ano.

“Nós cansamos de ver essa região aparecendo todos os anos no Jornal Nacional, imagens mostrando a BR-174 atolada, motoristas reclamando que passavam 24, 48 horas na estrada. Mas agora nós estamos fazendo o asfalto, levando desenvolvimento para essa região, que tem muito potencial econômico”, afirma.

A estrada foi federalizada em 2008 com a promessa de que seria asfaltada pelo Governo Federal, o que não aconteceu nos 15 anos seguintes. Para resolver o problema, o Governo de Mato Grosso solicitou a estadualização do trecho, o que ocorreu em 1º de Junho de 2022. Nove meses depois, a Sinfra-MT solucionou uma série de pendências para iniciar a obra, em abril de 2023.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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