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Governo de Mato Grosso apresenta projeto de monitoramento da água durante a COP-27

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O Governo de Mato Grosso vai apresentar durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP-27), realizada entre os dias 9 a 21 de novembro, em Sharm El-Sheikh, no Egito, o projeto de monitoramento do potencial hídrico do Estado para governança da água. O estudo foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

A meta do projeto é definir um plano de governança para o uso sustentável da água, a partir do monitoramento das principais bacias hidrográficas, e a projeção das áreas de maior consumo para produção.

O documento será apresentado pelo governador Mauro Mendes, durante a agenda que tratará sobre as ‘Perspectivas para Colaboração Sino-Amazônia – Sustentabilidade na Cadeia Global de Suprimentos’, no dia 15 de novembro, a partir das 14h45, no auditório Hub Amazônia Legal – Blue Zone, na COP-27.

No evento, Mauro Mendes também irá reforçar a posição de Mato Grosso como a região do planeta que mais produz alimentos e preserva o meio ambiente, além de pôr em prática ações concretas e metas ousadas de redução de carbono.

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O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Maurício Munhoz, integra a comitiva de Mato Grosso, liderada pelo governador.

“O estudo das águas desenvolvido pela Seciteci e Parque Tecnológico será apresentado diante dos principais líderes mundiais, que a todo momento, cobram iniciativas de Mato Grosso. A crise climática continua sendo a maior ameaça de longo prazo que a humanidade enfrenta. E para Mato Grosso sentar à mesa, com líderes mundiais e organismos internacionais, propondo soluções tangíveis, é sair do discurso e partir para a prática”, defendeu o secretário.

Com a proposta de uso sustentável da água, Mato Grosso reafirma o compromisso internacional de defesa do meio ambiente e a implantação de políticas públicas capazes de mitigar os impactos causados pelas mudanças climáticas. 

Durante a COP-27, o Governo de Mato Grosso também vai lançar a plataforma de negócios MTVerso, que funcionará como um escritório de representação internacional no Metaverso. O projeto foi desenvolvido pela Seciteci, em parceria com a Secretaria de Estado de Comunicação Social (Secom). A plataforma será adaptada e estendida para a oferta de cursos profissionalizantes na rede estadual de escolas técnicas. A primeira a receber, como piloto do projeto, será a Escola Técnica Estadual de Cuiabá, sendo beneficiada com 15 óculos de realidade virtual.

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Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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