MATO GROSSO
Governo de Mato Grosso lança novo edital de compra de novilhas girolando prenhas
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), está com inscrições abertas para o novo edital de seleção de associações ou cooperativas sem fins lucrativos (OSC), ligadas à produção da cadeia leiteira, que tenham condições financeiras de dar contrapartida de 100% na compra de novilhas Girolando ½ sangue, com gestação de embrião sexado fêmea, também Girolando.
Pela proposta, a Seaf compra novilhas e a entidade participante entra com contrapartida na mesma quantidade adquirida pelo Estado, e repassa os animais a produtores familiares ligados à pecuária. Dessa forma, o Governo do Estado auxilia que o gado leiteiro de famílias da agricultura familiar melhore geneticamente e, consequentemente, a quantidade de leite produzida na propriedade.
O envio de propostas ao edital de chamamento público, aberto no dia 25 do mês passado, pode ser feito até o dia 24 desse mês, pelos Correios. Serão selecionadas aquelas entidades que, obrigatoriamente, sejam do segmento da agricultura familiar e que desenvolvam atividades relacionadas a cadeia produtiva do leite.
Conforme estabelece o edital, cada associação terá que apresentar condições financeiras para adquirir no mínimo de 15 novilhas prenhas, algo em torno de R$ 270 mil. Já o Governo do Estado entra com contrapartida de doar a mesma quantidade de animais que a associação adquirir.
A associação ou cooperativa, juntamente com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), será a responsável por selecionar os produtores familiares a receberem as novilhas. A Seaf ficará responsável por coordenar, acompanhar e monitorar do projeto, com o apoio da Empaer.
No dia 07 de julho serão divulgadas, no Diário Oficial do Estado, as propostas selecionadas.
MT Produtivo Leite
O Governo do Estado vem desde 2019 investindo na compra de máquinas e serviços destinados ao fortalecimento e expansão da bacia leiteira mato-grossense. Até o momento já foram adquiridos 830 resfriadores de leite, 118 ordenhadeiras de leite, 27 mil doses de sêmen bovino, realizados 1.750 prenhezes, 43 mil toneladas de calcário para correção de pastagem, seis caminhões isotérmicos para o transporte de leite e o repasse de dois silos isotérmicos para estocagem de leite.


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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